A calmaria que antecede a tempestade

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Oficialmente trago a vocês o primeiro capítulo da história da nossa panterinha, com essa bela imagem de como seria o nosso Tonyzinho.

Só preciso avisar que este capítulo terá SPOILERS do arco Marineford.

Sugiram que assistam primeiro ou leiam o mangá antes de vir aqui, mas se você não liga pra spoiler, faça uma boa leitura.

Sem mais delongas, BORA PRO CAPÍTULO!

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Guardo minhas últimas coisas na mala em cima da cama.

Hoje era o dia em que eu voltava à ativa.

Fazia apenas 2 semanas que a Guerra tinha acabado e o mundo inteiro estava no mais completo caos.

Eu não tinha acompanhado os jornais nas últimas semanas, mas nem precisava. Era só colocar a cabeça para fora da janela. Não se falava em outra coisa em toda Vera Cruz.

As notícias se espalharam rápido depois que anunciaram a morte do homem mais forte do mundo, o Imperador do Mar, o pirata Barba Branca e do Comandante de sua segunda divisão, Ace do punho de fogo.

A ilha inteira comemorou a execução desses dois criminosos. Parecia uma vitória triunfante da Marinha sobre os piratas mais perigosos do mundo.

No entanto, a felicidade durou pouco quando as primeiras notícias de piratas atacando por todos os lugares começaram a chegar.

O que era para ser o fim de um reinado de terror, culminou em um crescimento da criminalidade em todo o mundo.

Querendo ou não, o Barba Branca mantia a grande maioria dos piratas sob controle nos territórios que ele dominava, mas após sua morte, todos eles entraram em disputa para ocupar a posição de poder que ele manteve por anos.

A Marinha, juntamente com o Governo Mundial, quase não estava dando conta da situação com tantos foras da lei agindo ao mesmo tempo, visto que ainda tiveram um enorme número de baixas durante a Guerra.

Enquanto isso, quem mais sofria as consequências eram os civis, vítimas dos ataques dos piratas, onde muitos não tinham como se defender.

Mesmo aqui em minha terra natal, na ilha de Vera Cruz, onde não éramos invadidos por piratas a mais de 30 anos, a população estava apreensiva.

Suspirei lembrando daqueles momentos terríveis enquanto a Guerra acontecia.

Estamos bem próximos de Marineford. Toda a ilha sentiu os tremores que os maremotos do Barba Branca causaram. Houve um toque de recolher por causa disso. Ninguém deveria estar na costa se não quisesse ser tragado pelo mar revolto.

Foi realmente assustador.

Eu nunca imaginei que um único homem pudesse ter tanto poder, mesmo tendo ciência que os Imperadores são poderosíssimos.

A todo momento eu temia pela vida de meu pai, o Vice-almirante Nahuel. Estava na linha de frente, lutando contra aquela gigantesca frota pirata ao lado dos outros oficiais convocados e também dos 7 Lordes do Mar, os Shichibukai.

Só Deus sabe o alívio que senti quando papai ligou ao final da Guerra, dizendo que estava bem e que só tinha recebido alguns ferimentos leves.

Eu me pergunto se eu teria a mesma sorte, caso estivesse lutando ao seu lado no campo de batalha, ou se estaria entre o número de óbitos.

Um miado me desperta dos meus devaneios.

Olho na direção da janela e me deparo com Tony sentado no parapeito, o gato cinza listrado que crio desde meus 10 anos.

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