Invasores

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Como estão?

Cheguei com mais um capítulo e esse eu tava empolgada pra escrever!

Além de contar com a presença de alguns personagens, trouxe mais um pouco de interação da nossa protagonista com a Dra. Lucia Jones, personagem original de uma queridíssima amiga minha que fez sua participação especial no capítulo anterior.

Então, sem mais delongas
BORA PRO CAPÍTULO!

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Já fazia cinco dias desde o momento em que cheguei em Marineford. Tudo o que eu tenho feito até então fora recolher os destroços da praça e juntar em um monte de entulho.

Por mais que eu e os outros soldados encarregados deste serviço trabalhássemos, parecia que aquele quantidade exorbitante de destroços não diminuía nunca. E, é claro, por causa da minha Fruta do Diabo, deixavam os pedaços maiores e mais pesados ao meu encargo. No entanto, tinha uns que eram simplesmente impossíveis de deslocar de tão grande que eram. Seria preciso no mínimo um guindaste ou um gigante para removê-los do lugar.

Entre uma pausa e outra para descansar, éramos abordados por jornalistas, mas fomos instruídos a dispensá-los, pois todo e qualquer esclarecimento sobre a situação atual deveria ser reportada por um oficial maior.

Também não consegui mais ir visitar Vic e Nagev na ala hospitalar. Até os oficiais estavam sendo barrados caso não tivessem uma autorização para entrar lá.

Quando era por volta das oito da noite, fui para o refeitório jantar.

A expressão dos marinheiros no final do dia era de alguém que tinha acabado de sair de um enterro.

Bem, eu não estava muito diferente deles. Estava morta de cansaço e meu corpo inteiro estava dolorido. Não via a hora de cair na cama.

Peguei minha marmita e fui me sentar em uma mesa isolada, pois não havia ninguém conhecido para eu me juntar.

Terminando de comer, voltei para o dormitório e tomei uma ducha rápida antes de me deitar.

Na manhã seguinte, acordei às cinco, como de costume, vesti o uniforme e tomei o café rapidinho.

Saindo na praça, me deparei com um pequeno tumulto próximo ao sino Ox. Um grupo de pessoas - pareciam ser jornalistas - cercavam um oficial que, pela sua vestimenta, devia ser alguém de alta patente. Não consegui ver o rosto do oficial, por ter pessoas demais a sua volta, mas ao ouvir sua voz, o reconheci imediatamente.

- Me deixem passar! Eu estou com pressa! - Meu pai reclamou em alta voz, tentando desvencilhar-se dos jornalistas, visivelmente estressado.

- Por favor, senhor Vice-almirante! Nos dê apenas um esclarecimento sobre os últimos acontecimentos! - Pediu um jovem, segurando um bloco de notas nas mãos.

- Como a Marinha e o Governo Mundial pretendem reparar os danos e as perdas ocasionadas pela Guerra e quais decisões tem tomado para combater o avanço da pirataria por todo o mundo? - Perguntou uma mulher, apontando um gravador de voz na direção de meu pai.

- O senhor tem algo a dizer sobre a aparição do ex-corsário Marshall D. Teach e do Imperador do Mar Shanks ao final da Guerra? - Um homem emendou com outra pergunta.

Os jornalistas se amontoavam ainda mais, cada um gritando uma pergunta diferente, encurralando ainda mais o Vice-almirante no meio deles.

Com a paciência já esgotada, papai se irritou.

- CHEGA DESSA TOLICE! EU NÃO TENHO NADA A DECLARAR PRA NENHUM DE VOCÊS! AGORA SAIAM DA MINHA FRENTE! EU ESTOU COM PRESSA! - Vociferou, avançando sobre a multidão que rapidamente se afastou, abrindo passagem para não bater de frente com o oficial enfurecido.

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