Aqui estou eu com um prólogo novinho em folha!
Não mais aquele onde uma garota sozinha na floresta encontra um cara estranho e suspeito com cara de quem vai sequestrar ela.
Agora é pra valer!
Prometo não deixar vocês órfãos de história!
Uma última coisa que eu preciso avisar antes de começarmos é que, ao longo da história, alguns capítulos poderão conter algums gatilhos, mas eu vou avisar sempre que tiver, ok?
Sem mais delongas, boa leitura!
.
.
.Era um dia calmo e ensolarado. A luz do Sol iluminava as águas pacíficas do mar, refletindo pequenas luzes que lembravam cristais.
A brisa suave que soprava do mar, trazia consigo o aroma salgado característico da maresia.
Algumas pessoas se banhavam nas águas tranquilas e cristalinas, enquanto outras aproveitavam o calor do Sol na areia fina e branca.
Em um canto mais isolado, um Capitão da Marinha desfrutava do clima e da paisagem, sentado em uma toalha forrada na areia, enquanto sua garotinha brincava ao lado, juntando montinhos de areia e os enfeitando com conchinhas coloridas que tinha encontrado ao longo da praia.
O Capitão avista ao longe, onde o céu se encontrava com o mar no horizonte, a enorme e imponente embarcação, com os emblemas da maior força militar do mundo gravados em enormes velas brancas, e chama sua filha:
- Olha lá, Suzana.
A menina para sua tarefa e ergue suas orbes verdes e escuras na direção em que o pai apontava.
Assim que se depara com o navio, seu rostinho se ilumina em empolgação.
- É o seu navio, papai?
- Ele mesmo. - Responde sorrindo. - É grandão, não é? - Pergunta, enquanto admirava o barco que ele próprio comandava.
- É sim. - Ela observou mais um pouco o navio de guerra, enquanto ele contornava a costa e então se virou para o pai. - Um dia você me leva pra passear nele?
- Claro que levo, gatinha fofa do papai. - Ele afirma, enquanto acaricia os cachos de sua filha, fazendo a garota sorrir.
Eles voltam a olhar para o mar.
A pequena Suzana observa o brilho nas ondas causados pelo reflexo da luz solar e imagina como é estar rodeada por aquela imensidão azul a bordo de um navio como aquele que seu pai comandava. Poder ser vista como um herói e navegar por águas que ela nunca conheceu, com o vento soprando no rosto.
- Papai... - Ela chamou, sem tirar os olhos da paisagem. - eu quero ser marinheira.
O homem a fitou.
Ao ouvir o desejo de sua filha em seguir o mesmo ofício que ele, seu coração bateu mais forte em alegria, mas ele permaneceu calmo diante dela.
- Ah, é?
- Aham. Mas a mamãe e a vovó disseram pra eu escolher outra coisa pra fazer, porque elas acham que ser da Marinha é muito perigoso. - Ela diz, olhando nos olhos dele, esperando por alguma confirmação.
- Elas não estão erradas. - Ele percebe a pequena suspirar, mas continua. - Marinheiros como eu correm riscos todos os dias ao enfrentar piratas.
Então ele puxa a gola da camiseta, revelando uma cicatriz na altura do ombro, fazendo a menina engolir em seco quando notou a extensão do que antes foi uma ferida gravíssima.
- Viu só? Ganhei isso quando ainda era apenas um Cadete.
Mesmo apreensiva com a possibilidade de receber um ferimento que lhe seifasse a vida, caso se tornasse marinheira, a garota ainda se mostrou determinada ao dizer:
VOCÊ ESTÁ LENDO
Justice & Freedom
AventuraOC de One Piece A história de como uma marinheira se tornou tripulante do bando mais infame do mundo One Piece (1997) é uma obra do autor e mangaká japonês Eiichiro Oda; Essa fanfic não possui taxa, todo lucro é do autor; Material gratuito, apenas p...