Baek abriu os olhos desistindo de tentar dormir. Tinha rolado pela cama de um lado para o outro, mas simplesmente não conseguia mesmo fechar os olhos, assim se ergueu da cama e passou a andar de um lado para o outro um pouco aflito.
E se não desse conta, e se viver daquele jeito fosse demais?
Queria mesmo não voltar para seu mundo?
Poderia mesmo tomar o lugar do seu clone impaciente e esquisito?
Isso tudo...
— Baek, posso conversar um momento com você?
Uma voz falou do lado de fora do quarto após uma batidinha discreta.
Ele olhou para a porta não reconhecendo a voz e se sentindo um pouco intimidado, talvez demais a essa altura. Já tinha deixado seu temperamento explodir no dia anterior, ainda assim... Não estava equilibrado o suficiente para falar com ninguém...
— Eu prometo que será rápido.
A pessoa insistiu e ele por fim foi abrir a porta para se deparar com um par de olhos afiados, atentos e sérios sobre si. Ele usava um daqueles ternos elegantes que agora sabia ser uma roupa formal da época e trazia uma caixinha nas mãos, uma caixinha que era maior que uma palma e era toda em veludo azul escuro.
— Oi – Disse simples o olhando mais atentamente – E você é...?
Ele deu um pequeno sorriso de canto e respondeu firme:
— Key, meu nome é Lee Key.
Lee, dos irmãos Lee, donos de um dirigível... Quase rolou os olhos ao passar a informação na mente, mas ao invés disso se escorou na porta e o falou menos tenso:
— Em que posso ajudá-lo, senhor Lee?
A frase soou até que divertida em seus próprios ouvidos e o homem a sua frente percebeu, dando um risinho e se curvando um pouco para ficar rente aos seus olhos:
— Se casando comigo o mais rápido possível, primeiramente, depois ajudaria em muito na minha vida que ficasse mais relaxado. Podemos ouvir seus passos frenéticos lá embaixo, Mon Cher.
Baek quase abriu a boca... Wow, essa coisa de chão de madeira era complicada... Caramba... E depois se deu conta de que ele usou uma forma de tratamento carinhoso com ele, assim como o Juiz fez... Humm...
— Aparentemente vocês estavam resolvendo isso desde ontem, pelo que eu soube.
Ele assentiu e lhe estendeu a caixa:
— Verdade, mas ainda acho importante ouvir um sim dos seus lábios em pessoa, não foi fácil obter a permissão de tê-lo em nossa cidade, Byun Baekhyun, portanto pretendo realizar todos os passos essenciais para uma união de sucesso.
— Um homem de negócios, hein.
Provocou, ele assentiu:
— Exatamente.
Baek de repente relaxou, era oficial, aqueles homens o deixavam relaxado de uma maneira estranha, ao menos os que já tinha conhecido até agora. E de repente, todo o nervoso passou, quer dizer, ele devia deixar a água rolar, certo? Já estava ali, já estava na água de todo jeito.
Se afastou do batente da porta e abriu mais a porta para ele entrar:
— Vamos, tenho perguntas.
— Imaginei que sim.
Ele entrou e Baek foi até a ponta da cama se sentando ali e deixando a caixa fechada ao seu lado enquanto o homem ia se escorar na gaveteiro próximo ao pé da cama.
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Baek e seus 36 maridos
RomansaByun Baekhyun sabia que sua boca estava aberta naquele segundo e seu queixo, se fosse possível, estaria no chão; espera... Aquele paredão estava propondo o que ele achava que estava propondo!? Tipo... Não, devia ter escutado errado, só podia... Entã...