Blas Polidori.
Merda... Eu não vou resistir.
Eu peguei nos cabelos da garota e ataquei seus lábios sem pensar em mais nada, ela me beijou com vontade e desceu os beijos para o meu pescoço, descendo cada vez mais. Ela nem pediu permissão e abaixou minha calça, começando a me pagar um boquete, quando eu senti aquela sensação, surfei na onda de prazer e agarrei seus cabelos fodendo sua garganta fazendo a mulher engasgar diversas vezes.
A Agatha...
Eu afastei a mulher de perto de mim e vesti minha calça novamente, passei a mão pelo meu rosto e a olhei.
- Eu não posso! Eu namoro! Me desculpa. - falei nervoso, foi imediato a minha consciência começando a pesar.
- Idiota. - a mulher saiu com raiva e entrou em algum dos quartos que haviam ali.
Meu expediente acabou e minha consciência estava completamente pesada, porém minha vontade ainda não tinha passado. Voltei para casa e abri a porta desesperado, fui em direção de Agatha que estava no sofá e a peguei no colo a levando para o quarto.
Agatha Mendenza.
Eu estava esperando Blas chegar, como sempre. Apesar de ele estar me tratando friamente e sem amor, eu ainda o amo demais e nunca vou parar de o amar, deve ser apenas uma má fase.
Fui retirada dos meus pensamentos com ele abrindo a porta, não tive nem tempo de falar algo pois ele veio desesperadamente em minha direção e me pegou no colo me levando para o quarto.
- Ai! Amor! O que houve? - eu ri inocentemente e olhei em seus olhos, Blas calou minha boca me beijando como um animal e me jogou na cama subindo em cima de mim apertando cada parte do meu corpo. - Blas! Meu deus, espera! - eu tentei falar algo no meio daquele beijo mas ele não me permitiu, ele estava completamente insano.
- Fica bem quietinha. - Blas susurrou no meu ouvido e me virou de bruços, ele me deixou nua na cama e caminhou até o armário, eu o observei confusa sem entender o que ele ia fazer, porém fui surpreendida com ele tirando algemas de sua mochila que ele ia para o trabalho, arregalei os olhos.
- Ei! Eu não gosto desse tipo de coisa! - eu tentei me levantar, mas fui impedida por Blas, que subiu em cima do meu corpo me deixando presa de bruços, contra a cama.
- Não escutou o que eu disse? Relaxa, você vai gostar... Confia em mim, não? - ele deu um beijo na minha bochecha me distraindo enquanto algemava minhas mãos na cabeceira da cama, eu me senti completamente envergonhada por estar naquela posição pelada, provavelmente por estar 100% vulnerável a ele.
Tentei relaxar com toda aquela situação, afinal, ele era meu namorado e nunca faria nada de mal para mim! Olhei por cima do meu ombro e tive a visão de Blas completamente nu, eu sorri vendo aquilo porém logo minha felicidade acabou quando senti uma ardência enorme, pude ter completa certeza que ele havia metido em mim, mas dessa vez não foi com carinho.
- Porra! - eu gritei e me contorci tentando soltar as algemas, eu gostava daquela dor misturada com prazer, mas eu nunca tinha sentido tanta dor quanto agora. - Por favor! Vai devagar! - eu escutei uma risada alta vindo de Blas quando eu supliquei por ir mais devagar, e fui praticamente empalada pelo seu pau logo em seguida, ele começou a me foder como um animal louco por sexo.
- Agora vai doer um pouco, mas fica tranquila... - Ele falou baixo, quando menos esperei senti um rasgo se abrir nas minhas costas, que logo começou a arder pra caralho, olhei por cima do meu ombro e vi Blas com um canivete na mão, entrei em desespero.
- NÃO! MEU DEUS! Para! Blas, não me machuca, por favor! - eu gritei alto entrando em desespero, sentindo o sangue escorrer pelas minhas costelas.
- Amor! Calma! Eu estou aqui... - ele acariciou meus cabelos e começou a beijar meu pescoço. - Vai doer agora, mas daqui a pouco você vai gostar, eu te garanto...
Eu respirei ofegante e acabei concordando com a cabeça, eu me rendi completamente ao Blas e confiei que logo logo eu ia começar a gostar daquela sensação. Comecei a rebolar em seu pau o incentivando a continuar me fodendo cada vez mais forte, logo ele voltou a fazer cortes superficiais nas minhas costas... Eu fechei os olhos com força sentindo aquela ardência terrível mas não pedi para parar, tentei ignorar aquela dor e aproveitar o corpo de Blas.
Naquela transa, não consegui chegar ao meu orgasmo nem uma vez, diferente de Blas que gozou 3 vezes e ainda queria mais sexo, porém eu estava fraca demais para aguentar. Agora eu estou deitada de bruços e Blas está sentado ao meu lado cuidando dos cortes que ele mesmo abriu em minhas costas, estávamos em silêncio até ele decidir falar.
- Desculpa, minha princesa. - ele falou em um tom baixo enquanto passava um remédio nos meus cortes.
- Pelo quê? - eu o olhei por cima do meu ombro e suspirei fundo.
- Você sabe, desde ontem te tratei como se não fosse nada, fui um idiota e... - ele suspirou e me olhou. - Eu beijei uma mulher hoje, não resisti a tudo que vi lá naquela facção e deixei com que o calor do momento tomasse conta de mim! Mas eu te amo, Agatha! Eu pensei em você naquela hora e parei...
Eu senti meu peito apertar e me desceu um frio na barriga imenso, meus olhos foram preenchidos por lágrimas e eu acabei deixando elas rolarem pelas minhas bochechas coradas.
- Eu... Eu te perdoo, meu amor... - eu falei em um tom choroso e me sentei na cama, eu abrace fortemente Blas e acabei desabando em seu ombro, de tanto chorar. Nessa altura do campeonato, a dor dos meus cortes nas costas já era insignificante. - Eu te amo, e nada vai mudar isso! Você errou, mas... Acontece. - falei entre soluços.
- Eu juro que nunca mais vou fazer isso, amor... Eu fui um idiota, deixei com que a facção mudasse minha cabeça. - Blas acariciou meus cabelos e eu me senti protegida, mesmo que quem estava me protegendo, era a mesma pessoa que me traiu.
Blas Polidori.
Eu decidi admitir tudo que havia feito para Agatha, e incrivelmente ela aceitou "tranquilamente", mas começou a chorar, o emocional dela era muito frágil.
Eu estava acariciando os cabelos dela até que senti o corpo de Agatha relaxar em meus braços, eu a olhei e a sacudi desesperadamente.
- Agatha! Agatha, por favor, para de brincadeira! - eu a sacudi mas ela não acordava por nada, sua respiração começou a ficar mais fraca. - AGATHA! PELO AMOR DE DEUS!
AGATHA!
CONTINUAA! (Não se esqueçam de votar e comentar muuuito, amo ver os comentários de vocês!)
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Los opuestos. -Blas Polidori.
RomanceNeste dark romance melancólico, Blas Polidori tinha um relacionamento tranquilo com a floriculturista Agatha Mendenza. Eles se conheceram em um museu em Buenos Aires, capital da Argentina, onde ambos nasceram. Eram um casal que vivia um romance clic...