" ─ Eu estou falando sério com você, Baji. O Sano me prendeu na sala e começou a tirar a roupa. Te juro, cara.
─ Essa brincadeira não é legal nem para um delinquente igual a você, Draken. O Sano é totalmente certinho, jamais faria algo assim. Sem...
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Kisaki procurou Hanma por quase toda à escola. Já cansado, o loiro resolveu ir para o segundo andar, olhar as salas vazias. Na primeira que entrou, ele encontrou Shuji, mas o bicolor não estava sozinho.
Os olhos de Tetta se estreitaram e suas sobrancelhas se franziram. Hanma estava sentado em uma cadeira próximo à janela, fumando e conversando com uma morena peituda. A garota estava em seu colo, com os braços ao redor de seu pescoço e os olhos negros fixos no rosto masculino e bonito.
Demorou quase cinco segundos para Shuji vê-lo.
— Kisaki!? — Ele parecia surpreso e assustado. Tetta não olhou para ele, concentrado na maldita em seu colo. — O que você-...
— Desgraçado, eu odeio você! — Vociferou com irritação, dando as costas e saindo a passos duros e largos.
Kisaki sentia-se engolido por seus próprios sentimentos; ele estava triste, frustrado e se achando o maior idiota da face da terra. Hanma o amava? Ah, conta outra. Manjiro era um maldito mentiroso que receberia uma boa lição por fazê-lo acreditar naquela merda.
Perto das escadas, Tetta assustou-se ao sentir algo molhado escorrer por suas bochechas. Um soluço alto rasgou sua garganta e ele parou, segurando-se na parede. Levou uma das mãos ao rosto e retirou os óculos. Estava se odiando por chorar, mas não podia controlar, seu peito ardia como o inferno e sua cabeça girava.
