Capítulo 57

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Já havia deitado, ainda passava na minha cabeça tudo que aconteceu mais cedo, e sempre me dava uma raiva de não ter feito nada. Eu me controlava de vez em quando, mas quando não consigo fica bem evidente que eu vou surtar qualquer hora, sempre que isso acontecia tinha que respirar fundo e contar uma sequência de números ou sair pra conseguir alinhar meus pensamentos.
Angry que tava lá embaixo entra no quarto e vê a janela aberta, comigo deitada de barriga pra cima com o braço por cima do meu rosto.

- o que aconteceu docinho? - ele se aproxima da cama.

- sabe o que é? Eu não consigo deixar de ter certa culpa e raiva de mim mesma. - suspiro - e mesmo que não seja culpa minha, não adianta. Eu estou cansada, nuvensinha...

- me explica o que aconteceu pra você tá assim. - ele se senta do meu lado, e começa a fazer carinho no meu cabelo. - não gosto quando fica desse jeito, acaba se cobrando de mais.

Me sento mais ou menos na cama, me encostando nele que passa seu braço em volta de meu corpo e explico o que aconteceu depois que eles saíram e a conversa que tive com Raíssa, Angry me reconforta mas consigo perceber certa tensão na voz dele.

- vamos dormir, amanhã teremos um longo dia pela frente. De preferência sem lembrar de nada que ocorreu hoje pra não ficar chato. - o mesmo fala me puxando pra um abraço, um looongo abraço e depois agente deita.

- não vou conseguir dormir Angry... - falo olhando pra ele

- mas já tá tarde e eu sei que você tá com sono, tá lenta pra raciocinar. - ele fala e eu faço biquinho.

- não é verdade. - desvio o olhar

- é sim. Vem cá. - ele me puxa pra si, nos fazendo ficar abraçados, com a minha cabeça apoiada em seu corpo e um dos seus braços em minha cintura a outra mão tava adulando meu cabelo, logo segurando meu queixo levantando meu rosto e deposita um beijo lento nos meus lábios. E não importa quantas vezes ele faz isso não evito de ficar com um pequeno rosado nas bochechas. Ao separarmos do beijo ele acaricia meu rosto, me aconchego e o mesmo me envolve em seus braços.

- boa noite, docinho... - ele fala em quase um sussurro.

[...]

Tava tomando café tranquilamente com os meninos e Raíssa, agente tava conversando sobre coisas totalmente nada com nada.

- gente, bora sair hoje de tarde? - falo

- e pra onde? - Smiley pergunta

- pra rua.

- eu sei disso, quis dizer pra que lugar que nós vamos.

- não sei, vamos andar até encontrar um rumo.

- se depender de você também ein...

- cala boca Smiley, eu fui a única a ter alguma ideia aqui. - falo e meu celular apita, tinha recebido mensagem de Chifuyu. - vamos ter mais companhia.

- quem é? - Smiley fala pegando meu celular e assim que vê o contato de Chifuyu me devolve o celular com o sorriso menor ou seja... - tsc, porque tu chamou ele?

- porque eu quis.

- mas não era só agente?

- ele disse que queria conversar comigo, e perguntou se eu tava livre hoje de tarde então convidei ele pra andar com agente.

- é mais um de seus amigos Sn?

- aquele talarico é amigo dela sim.

- para de passar má impressão do Chifuyu pra ela. - falo repreendendo - ele é sim mais um dos meus amigos. - respondo com um sorriso meigo

- e também faz parte da gangue?

- sim, mas ele não parece um marginal. Ele é fofo, e gentil. Você vai gostar dele. - levanto levando as vasilhas sujas pra pia.

- desconvida ele Sn? - Smiley fala

- e porque?

- porque sim.

- não.

- Sn!! O que era pra ser entre nós vai virar um rolê da Toman inteira! Se Chifuyu ir, Baji também vai, e se bobear agente vai trombar com o Mikey que provavelmente vai tá com Draken. Que os dois é que nem tico e teco só andam pregado, o único ali que eu vou deixar passar batido é o Mitsuya que deve tá com as irmãs.

- tá tá! Eu falo com ele pra deixar pra depois. - mando mensagem pra ele e subo pro meu quarto que milagrosamente a cama tava arrumada.

- O SN!! VOU LÁ EM CASA!! - Smiley grita lá de baixo. Depois de um tempinho Raíssa entra no meu quarto

- Sn, eu vou sair um pouquinho, antes do almoço eu volto tá? - ela fala

- tá bom, só toma cuidado. - ela me abraça e sai do quarto e logo depois escuto a porta da sala bater.

Arrumava meu guarda roupa, porque puta que pariu! O guarda roupa tava muito bagunçado, se minha mãe o visse daquele jeito, mas eu ia levar um sermão dos grandes isso se ela não me batesse antes.

[...]

Terminava de arrumar, quando sinto uma respiração próxima de meu pescoço e logo minha cintura ser abraçada, prensando meu corpo contra o dele.

- tá carente nuvensinha?

- humrum... - beija meu pescoço - Sn... Só tem nós dois aqui. - já entendi onde ele quer chegar.

- sim, só agente... - falo e me viro pro mesmo abraçando seu pescoço e lhe dou um selo demorado, uma das mãos que seguravam minha cintura sobe pra minha nuca, me puxando para perto de seu rosto ele me beija suavemente, mas logo o beijo se torna mais selvagem e o clima começa a esquentar mais, nos separamos por conta da falta de ar. - hm.. nuvensinha, só tem um pequeno detalhe; então, eu estou naqueles dias... - consigo ver um pequeno rosado e ele desvia o olhar pro chão.

- eu espero... - ele fala e aperta mais um pouco a minha cintura.

- perdão nuvensinha, eu sei que quase não fazemos isso... Mas infelizmente eu não consigo contro-... - sou interrompida por ele

- tá tudo bem Sn, faz parte e essa não é minha prioridade.

- te amo, sabia?

- também te amo docinho. - dá um selinho na minha testa - eu quero ser mimado agora...

- tá bom. - falo e o mesmo me pega no colo, seguro em seu pescoço e agarro sua cintura com as pernas o mesmo me segura pela minha bunda e me coloca deitada na cama, ficando por cima de mim e tomando meus lábios pra si. Ao nos separarmos ele dá pequenos selinhos na minha boca logo descendo os beijos pra meu pescoço. - Angry... Você ainda tá com vontade não é?

- não se preocupa, depois eu dou o meu jeito.

- deixa eu te aliviar... - vejo o mesmo ficar com o rosto corado um pouco surpreso.

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Oioi anjos! Tudo bem? Eu ia escrever mais um pouco no capítulo mas me deu bloqueio criativo e eu tô tentando repousar, deixar um pouco de lado o celular.

Espero que gostem, e o próx cap provavelmente vou demorar pra postar.

Bjos (⁠^⁠^⁠)



𝙰𝚖𝚘𝚛 𝚍𝚎 𝙸𝚗𝚏𝚊𝚗𝚌𝚒𝚊 - 𝚂𝚘𝚞𝚢𝚊 𝙺𝚊𝚠𝚊𝚝𝚊 (𝙰𝚗𝚐𝚛𝚢)Onde histórias criam vida. Descubra agora