Livro n° 1 de 10 da saga: "Improntas Quileutes."
"- E o que eu tenho a ver com esse cara?
- Mais do que você imagina, Mar, mais do que você imagina."
...
Sam Uley X OC fem.
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Cinco dias se passaram desde aquele momento estranho e, desde então, ela não viu mais o rosto do irmão. Ele não havia retornado à casa, nem telefonado para ela, nem dado qualquer sinal de vida, ele simplesmente desapareceu.
Ela continuava culpando as três pessoas que haviam levado seu irmão, mas principalmente culpava aquele que a olhava intensamente e que lhe causava repulsão. Sim, era isso que a presença de Sam lhe causava, repulsa.
Naquela manhã, ela teve de fazer hora extra em seu emprego em uma livraria, o que aumentou seu mau humor. Ela se dirigiu ao balcão, prestando (fingindo prestar) atenção ao cliente que pedia um livro de receitas. Ela adorava ler, até achava que poderia escrever seu próprio livro em algum momento, mas por enquanto estava trabalhando para conseguir mais dinheiro caso seu irmão voltasse para casa.
- Boa tarde, em que posso ajudá-lo? - ela perguntou ao homem mais velho que acabara de entrar, ela sabia quem ele era pelos longos cabelos negros.
- Gostaria de convidá-la para uma reunião com os chefes da reserva, depois do seu horário de trabalho. Trata-se de algo extremamente importante, e você precisa saber o que está acontecendo com seu irmão. - disse Billy Black, que estava em sua cadeira de rodas com uma mulher atrás dele.
- Ele está com problemas? - perguntou ela, nervosa.
- Nem um pouco, mas é algo de extrema importância. - respondeu calmamente.
- Tudo bem, eu saio às oito horas. - suspirou rendida.
- Quero um exemplar de "Mitologia Grega". Meu filho Seth precisa dele para um trabalho escolar. - murmurou a mulher, com um sorriso que transmitia um calor maternal.
- É claro. - disse ela, voltando ao seu estado profissional.
Em seguida, os dois idosos saíram da livraria, deixando a jovem muito nervosa com o convite repentino. Ela estava preocupada com o fato de seu irmão ter entrado para a seita sobre a qual todos sussurravam, que dizia que mais pessoas estranhas como os membros que já estavam, lá estavam entrando. Chegou sua hora de ir embora, ela juntou suas coisas e saiu da livraria, trancando-a com as chaves que o proprietário havia deixado sob sua responsabilidade.
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