Livro n° 1 de 10 da saga: "Improntas Quileutes."
"- E o que eu tenho a ver com esse cara?
- Mais do que você imagina, Mar, mais do que você imagina."
...
Sam Uley X OC fem.
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Dois dias depois dessa conversa, o relacionamento entre eles estava melhorando gradualmente. Sam estava de muito bom humor, pois sua impressão estava se aproximando cada vez mais dele, e ele até a ouviu conversando com seu irmão Michael, dizendo que estava pensando em dizer a ele para parar de dormir no sofá meio consertado, pois ela não conseguia mais dormir bem lá.
O chefe Swan tinha ido visitar a garota no dia seguinte ao dia do incidente com Nicolás. O covarde foi à delegacia de polícia para choramingar, alegando que havia sido agredido por ela, mas depois que Marlene lhe mostrou as cicatrizes que ele havia deixado nela, as mensagens de assédio que ele havia lhe enviado antes daquele dia e meses antes, o chefe de polícia registrou uma queixa contra ele por abuso e alegou que o que ela havia feito foi em legítima defesa. Ele também a informou que seu ex-chefe havia sido preso após reclamações de suas ex colegas de trabalho. Então Marlene tomou a decisão de comprar a antiga livraria com suas economias e começar a trabalhar lá.
As coisas estavam indo maravilhosamente bem para a inquietação de Marlene, pois para ela o ditado "tudo que é bom dura pouco" poderia ser bem verídico. No entanto, ela não deixaria que isso arruinasse todos os seus bons planos.
Naquela manhã, ela iria falar com o Sr. Daniels sobre sua demissão. Ela lamentava ter que deixar o emprego que o homem lhe dera em sua busca por dinheiro e distração, mas também sentiria falta da companhia de Kim.
- Lene, sabe onde o Embry está? - perguntou Jared, que havia entrado na casa como se não fosse nada.
- Sam o levou para falar com o conselho. - Marlene respondeu, deixando um grande prato de comida na mesa para o garoto que estava chegando de uma vigília.
- O que ele fez? - perguntou ele, curioso.
- A mãe acha que ele está metido com drogas, já que sai à noite e só volta no final da tarde. - respondeu fazendo uma careta - Sam acha que é melhor contar a verdade para sua mãe, e o conselho concorda.... Mas Embry é o único que se recusa a contar a ela. - Ela suspirou - Ele tem a ideia de que sua mãe não aceitaria que ele fosse um "Monstro".
- Pelo menos ele pode decidir se quer contar ou não. - murmurou ele, cabisbaixo - eu não tive essa sorte.
- Por que diz isso? - perguntou Marlene, preocupada com o comportamento repentino do garoto. Ela se sentou ao lado dele e esperou que ele lhe contasse.
- Uma noite, depois que entrei em fase pela primeira vez, minha irmã mais nova, Katherine, me tirou do sério... Perdi o controle e me transformei na sala de estar. - Ele contou, brincando com a comida, nervoso: - Eu quase matou minha irmã e, desde então, ela tem medo de mim. Meus pais entenderam, já que conhecem as lendas, e era apenas uma questão de tempo até que entendessem, mas com Katherine não foi assim. - suspirou triste - Ela pediu para ser levada para a casa da minha tia Alex, no Reino Unido, e eu não a vejo desde então.
