CAPÍTULO 13.

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Marlene acordou em seu quarto com uma dor aguda no peito, agitada e suada.

Fazia um dia que os irmãos Clearwater haviam entrado em fase. Sim, o pequeno Seth, aos 15 anos, havia entrado em fase. Depois de uma conversa com Michael, o caçula teve febre e alguns tremores, e em seguida se transformou em um cachorro gigante com pelo cor de areia no quintal de sua casa. Michael conseguiu fazer com que o menino entrasse na floresta antes que alguém o visse e, de lá, o ajudou a voltar à sua forma humana, mas o West não contava com o fato de que, do outro lado da floresta, Leah também se transformava e quase matava a sua irmã.

A morena saiu da cama quando ouviu os meninos brigando em sua sala de jantar, ela podia ouvir claramente Paul e Leah brigando, enquanto o pequeno Seth respirava de forma irregular. Ela correu pelo corredor e entrou na cozinha/sala de estar.

- SE ACALMEM! - Sam e Marlene gritaram ao mesmo tempo, sem perceber a presença um do outro na sala.

Leah soltou um grunhido, e Paul olhava para ela como se quisesse matá-la. Seth se acalmou e sentou-se ao lado de Michael.

- Parem de brigar, pelo bem dos ancestrais! - Marlene bufou: - Não é hora para esse tipo de coisa, tenham um pouco mais de respeito.

- Respeito? - perguntou Leah, ironicamente - Respeito por você? - Ela fez uma careta. Paul grunhiu e Jared lhe lançou um olhar de reprovação.

- Não, Leah. - respondeu ela, com calma - Respeito a memória de seu pai, e um pouco mais de respeito por vocês. Entendo sua raiva, mas este não é o momento, e não gosto que fiquem gritando e muito menos rosnando.

- Todos para fora. - Sam ordenou com sua voz alfa, fazendo com que todos saíssem da casa sem poder se opor. Ele saiu por último, deixando a garota sozinha.

Marlene suspirou e voltou para o quarto. Ela estava lá desde o dia anterior, sem ter contato com ninguém além de seu irmão. Não era uma situação fácil para ninguém, e agora, com uma Leah muito rancorosa, era ainda mais difícil.

Marlene não a culpava, não culpava sua raiva ou suas atitudes ofensivas, ela estava certa sobre uma coisa, e isso a fazia se sentir ainda mais culpada. Sam havia tentado falar com ela, mas todas as tentativas foram em vão, e isso causou uma grande dor em seu peito, bem como em sua impressão.

A tarde passou em completo silêncio, os lobos não haviam retornado de sua guarda matinal na floresta, deixando a humana sozinha em casa. A garota estava planejando algo em sua cabeça desde o dia anterior e iria colocá-lo em ação, aproveitando o fato de que ninguém estava na casa. Ela pegou uma bolsa grande, levando itens essenciais como roupas, carregadores e coisas de que precisaria mais tarde. Saiu do quarto com a bolsa na mão, procurou as chaves de sua velha motocicleta que não usava há meses e deixou a casa sem deixar vestígios de nada.

ALPHA |1| SAMOnde histórias criam vida. Descubra agora