CAPÍTULO 15.

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(*Edição feita pela autora)

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(*Edição feita pela autora)

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Dois meses se passaram desde aquele trágico dia. Sam passava no hospital uma vez por semana para ver como ela estava, mas não tinha sequer coragem de olhar para ela. Ele se odiava por saber e lembrar que ele tinha sido o culpado por isso. Ele costumava ir quando ela estava dormindo, assim evitando qualquer interação.

Depois que o ferimento fechou, os médicos decidiram dar alta à ela, e naquela manhã ela já estava saindo do hospital com gaze e fita no rosto, para evitar sujeira e qualquer infecção ao ferimento que estava em processo de cicatrização. Michael tinha ido buscá-la, e agora os dois estavam na velha van de San, indo para a casa.

No caminho, eles não falaram sobre nada, apenas se escutava o som da van, que já não estava em seus melhores anos, e o som das gotas de chuva caindo sobre ela. Marlene estava olhando para a floresta, com dor em seu rosto e no peito, ela não tinha certeza se veria Sam novamente, ela estava pensando que o havia provocado, e por mais que todos dissessem que a culpa não era dela, ela sabia que também não era de Sam.

Michael estacionou em frente à casa, de onde saíram três lobos correndo e brincando como crianças pequenas. "Mamãe Lene está em casa", ele ouviu Paul dizer com um sorriso enquanto corria até ela e a abraçava cuidadosamente, seguido por outros dois. O West observou a cena com ternura enquanto procurava por Sam. No dia seguinte ao incidente, os dois lobos estavam brigando entre si, tanto como humanos quanto como lobos, e somente o grito de Billy Black fez com que os dois parassem a briga. Desde então, eles não trocaram uma palavra sequer, e Michael não prestava mais atenção às ordens de seu Alfa.

- Que bom que está aqui, você fez muita falta. - Embry murmurou assim que se separaram da garota.

- Nós queríamos ir para o hospital, mas uma sanguessuga tem sido um pouco intensa e nos deu o dobro de trabalho. - Paul comentou, enquanto colocava seu braço esquerdo ao redor dos ombros dela.

Ela sorriu sem fazer muito esforço, pois uma parte doía ao fazer gestos, então ela tentou fazer o mínimo de expressões possíveis. Depois disso, os quatro lobos e a humana entraram na casa, que estava mais limpa do que nunca. Os metamorfos haviam comentado que tinham limpado e mantido a casa para que, quando ela voltasse, não precisasse fazer nada. Algumas horas depois, Leah e Seth chegaram, acompanhados por um jovem que ela reconheceu como o neto do velho Ateara e um Sam totalmente diferente do que Marlene se lembrava. Ele estava mais magro e abatido do que nunca, e evitava o seu olhar a todo custo, tornando a atmosfera um tanto tensa.

O jantar transcorreu tranquilo, demais em comparação com os que costumavam ter, mas ainda assim, os lobos contaram a recém-chegada que Quil, algumas semanas depois de ela ter entrado no hospital, havia entrado em uma fase. Também sobre a guerra que havia acontecido contra alguns neófitos e, finalmente, que Isabella Swan iria se casar com um Cullen, notícia que não surpreendeu a humana, mas que incomodou Jacob, que notou que ele não estava lá.

- Ele decidiu se afastar por alguns meses, precisava de tempo para refletir. - Michael disse ao ver a expressão no rosto da irmã, que assentiu e deixou o assunto de lado.

Depois do jantar, todos se retiraram, sendo Michael o último, que, antes de sair, olhou para Sam com um olhar cheio de advertência, e então disse à irmã que ela poderia voltar para sua antiga casa se não se sentisse bem ali, mas ela simplesmente o...

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Depois do jantar, todos se retiraram, sendo Michael o último, que, antes de sair, olhou para Sam com um olhar cheio de advertência, e então disse à irmã que ela poderia voltar para sua antiga casa se não se sentisse bem ali, mas ela simplesmente ordenou que ele fosse embora, prometendo chamá-lo caso algo acontecesse.

A casa estava em total silêncio, os dois estavam na sala de jantar sem mencionar uma única palavra. Marlene procurou os olhos castanhos de Sam, mas ele simplesmente os ignorou com culpa, por fim ela se cansou e caminhou até o quarto para se deitar, caindo lentamente no mundo dos sonhos.

O lobo andou pela sala de estar/jantar, tentando se tranquilizar mentalmente, mas não conseguiu. Ele podia sentir o cheiro da marca dela e o sentimento de culpa e ódio voltou, mas também se preocupou com o bem-estar dela. Alguns minutos depois, ele ouviu que ela havia adormecido, então foi vê-la dormir. Ao entrar no quarto, ele a viu coberta com colchas grossas e olhou atentamente para a gaze em seu rosto, e uma pontada se instalou em seu peito novamente.

"𝐸𝑢 𝑠𝑜𝑢 𝑢𝑚 𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑜." Ele repetiu para si mesmo várias e várias vezes.

Ele ficou olhando para ela por tanto tempo sem perceber seu despertar. Estava distraído, quebrado e muito magoado.

- Eu sinto muito. - Marlene sussurrou, tirando o lobo de seus pensamentos - Eu não deveria ter dito aquilo, eu sabia que iria machucá-lo, me desculpe.

Sam desviou o olhar dela e se virou para sair do quarto, mas não antes de ouvi-la suspirar pesadamente.

Aquela noite foi pesada, nenhum dos dois estava pronto para uma conversa, ainda.

Na manhã seguinte, Jared e Paul foram os primeiros a chegar e foram ver Marlene deitada em sua cama, os dois lobos se sentaram aos pés dela e iniciaram uma conversa, depois se juntaram a eles Embry, Jacob e Michael e, finalmente, os irmãos Clearwater.

- Pessoal, eu gostaria de falar com a Leah, poderiam nos dar um momento? - perguntou Marlene, sentando-se em sua cama.

- Tem certeza? - perguntou Paul, inquieto, esquecendo-se de que a garota estava ali.

- Sim. Adeus. - Ela acenou, convidando os rapazes a saírem do quarto, segundos depois, quando ambolas estavam sozinhas, ela voltou a falar - Leah, eu sinto muito. - Ela começou - Você era minha única amiga, minha única confidente, minha irmã. - olhou nos olhos dela - Eu não queria isso, eu me recusei por meses, semanas, a ideia maluca do imprinting até que surgiu um efeito em mim. - apontou para si mesma - Eu me apaixonei pelo Sam, e eu sinto muito, porque eu sei que você ainda o ama, sinto muito.

Leah a observou por alguns segundos do canto da sala, ela sabia que quando Marlene lhe dizia algo olhando em seus olhos era verdadeiro, ela não podia mentir olhando em seus olhos. Ela suspirou.

- Eu também sinto muito, Lene. -  ela murmurou,  caminhando até a cama - Minha mãe me explicou que o imprinting não é algo que você escolhe, mas, você sabe como eu sou....

- Cabeça dura? - perguntou divertida, arrancando um sorriso da loba.

- Sim, cabeça dura. - Ela riu - Você deveria falar com Sam, ele se sente como um monstro, e eu sei que você  também  se sente assim. - Ela assentiu, e Leah continuou - Mas nenhum de vocês é, vocês apenas cometeram um erro, vocês deveriam aprender a perdoar erros, assim como eu aprendi.

...

Gente, me desculpem, eu realmente tinha esquecido que hoje era dia de postagem! Kkkk

Eu não tinha entrado hoje no wattpad, então nem me dei conta, só depois que entrei e vi algumas notificações. Mas enfim, espero que tenham gostado do capítulo.

Beijos e boa noite a todos! 💋 💋 💋

ALPHA |1| SAMOnde histórias criam vida. Descubra agora