Golpe de emprego

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Como sempre, Beomgyu acordou com uma vontade imensa de quebrar o despertador em um milhão de pedacinhos e depois jogar pela janela

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Como sempre, Beomgyu acordou com uma vontade imensa de quebrar o despertador em um milhão de pedacinhos e depois jogar pela janela. Infelizmente, ele não podia fazer isso, tinha que entrar no trabalho daqui a vinte minutos.

Reprimindo todo o desejo de ignorar suas obrigações e pelo menos aquele dia dormir a manhã inteira, se levantou porque lembrou que não podia se dar ao luxo de fazer isso, afinal, não nasceu herdeiro.

Quando levantou e notou a parte do "vinte minutos para entrar no trabalho", se desesperou. Tudo porque ignorou os outros duzentos alarmes que coloca como preocupação caso ele não acorde com o primeiro; não só ignorou como também jogou o celular longe. Que ótimo, não só teria que lidar com seu chefe como também teria que comprar uma película nova!

Tomou banho o mais rápido que conseguiu levando em consideração que a pressa é a inimiga da perfeição, e bem, ele se considerava a perfeição em pessoa.

Trancou a porta do apartamento antes de sair e foi em direção a sua bicicleta, geralmente vai andando já que o trabalho é perto de sua casa, mas a bicicleta é ótima para emergências como essa. Pedalou como um doido e quase atropelou pelo menos três velhinhas, mas enfim chegou ao trabalho.

Beomgyu estranhou ao não ver ninguém no restaurante onde trabalha, apenas viu todos os seus colegas de trabalho reunidos em um círculo. Logo vendo que isso podia ser tudo, menos coisa boa, disfarçadamente se juntou na roda ao lado da sua amiga Ryujin.

— O que tá rolando? - Beomgyu perguntou baixinho no ouvido da amiga, o que a assustou no começo, mas ao reconhecer quem era, se acalmou.

— Não me assusta assim, que coisa! - Ryujin reclamou. — O dono do restaurante pediu pra gente fazer essa roda aqui e disse que já vinha.

Beomgyu franziu o cenho ao ouvir isso, não tinha pressentimento bom sobre isso. Não demorou muito até o dono aparecer no meio da roda e pela expressão que ele fazia, Beomgyu ficou mais nervoso ainda.

— Olha eu não vou enrolar muito, a gente vai fechar. - O dono falou diretamente, causando comoção entre todos ali. — Eu sinto muito por isso, mas foi uma decisão da sede, aparentemente não estamos dando tanto retorno assim.

A única coisa que Beomgyu pensava era: Porra, teve que fazer todo esse esforço para não se atrasar pra nada?

[ 🍭 ]

Beomgyu voltou pra casa a pé e empurrando a bicicleta, precisava de um tempo para pensar sobre o que diabos fazer agora que está desempregado. Já cansando só de pensar no processo cansativo que é ir atrás de vagas de emprego, guardou a bicicleta e subiu novamente até seu apartamento. Entrando lá, encontrou Soobin na cozinha quase pronto para sair.

— Você ainda tá aqui? Pensei que já tinha ido pra faculdade. - Beomgyu perguntou para o amigo enquanto abria a geladeira para pegar água para beber.

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