Capítulo 2 🌈

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Estava em um hospital junto com a classe fazendo estágio, a professora nos explicava como agir em um estado de emergência onde o paciente está com hemorragia interna, o paciente vomitava sangue o que fazia alguns alunos torcerem o nariz.

Não tinha problemas com sangue já a Gaby...  Tadinha estava pálida.

Estávamos apenas olhando os médicos verdadeiros trabalharem.

Prestava atenção no procedimento pra depois anotar tudo, eu era dedicada e dês de pequena queria ser médica, era um sonho.

Depois de sair nos colocaram no pronto socorro pra treinar um pouco.

E se você acha que estava tranquilo o movimento é aí  que você se engana, os enfermeiros corriam de um lado pro outro, muitas pessoas estavam chegando machucadas.

Nunca tinha visto nada igual, algumas pessoas estavam em choque e se quer piscavam como se tivessem sido petrificadas.

- Você! Me ajude aqui! - uma médica me chama com a mão, ela estava atendendo uma criança de uns doze anos que estava em choque ela parece ter sido atacada por um urso ou algo assim.

Tinha um arranhão na barriga ao qual estava bem feio.

- Aplique a anestesia - ela diz e pego a seringa e uma cápsula, faço com agilidade e o menino começa a se acalmar, logo caindo no sono.

Tadinho...

Cortamos a camisa dele vendo totalmente o corte.
Nunca vi nada como aquilo.

- Um urso fez isso? - pergunto indignada, aqui nem tem ursos.

- O que mais poderia? - ela reponde e começamos a limpar o ferimento.

Chega um homem desmaiado cheio de sangue.

- De os pontos e aplique um remédio pra dor depois de ter limpado bem, eu preciso ajudar lá - assinto e continuo limpando o machucado do menino, que tipo de animal faria isso?

Depois de limpar começo a dar os pontos, limpo de novo e coloco ataduras, o coloco no soro com remédio e o levo pra um quarto para que descansasse, não demorou pra mãe do menino aparecer assutada, pelo que sei a criança estava em uma excursão do colégio.

- Meu menino! - ela entra na sala desesperada.

- Bom dia senhora, por favor se acalme, me chamo Anny e já cuidei de seu filho, ele está medicado e vai ficar bem.

Ela suspira aliviada chegando próxima a ele, com os olhos cheios de lágrimas.

- A mulher da recepção disse que ele levou pontos - ela me olha triste.

- Sim... Infelizmente os cortes foram fundos, mas não se preocupe acredito que por ele ser novo não vá ficar cicatriz, dizem que tenho a mão boa pra isso - sorrio pra ela e ela me devolve o sorriso.

Ela levanta e me abraça me pegando desprevenida.

- Obrigado doutora, muito obrigado - ela chora.

- Tá tudo bem.. vai ficar tudo bem... - digo afagando suas costas ela se afasta e seca as lágrimas.

- O que será que aconteceu? Me disseram que foi um bicho... - assinto.

- Precisamos esperar ele acordar, um policial irá vir aqui conversar com ele quando ele estiver melhor, preciso ir agora mas se precisar é só apertar esse botão que uma enfermeira virá - ela assente e agradece novamente.

Saio dali e volto pro ponto socorro.

Estava caótico.

Vi mais um homem parecer petrificado, como uma estátua, estranho...

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