── nobody's daughter.

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𝖠 𝖿𝗂𝗅𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝗇𝗂𝗇𝗀𝗎𝖾́𝗆.

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PERCY ANDAVA SEM RUMO PELAS BEIRAS DO ACAMPAMENTO. Era tudo novo para ele, apesar de confuso, o garoto não poderia negar que o lugar era um dos mais belos que já havia visto.

Ele estava parado, observando o ambiente quando, de repente, escuta passos atrás de si. Em um gesto involuntário de defesa, ele tira do bolso sua anaklusmos e se assusta quando se vira para trás.

Lá, estava uma garota na qual ele nunca havia notado no acampamento.

—— Olá. Você é Percy Jackson, não é? — Ela pergunta.

Percy fica assustado. Como ela poderia saber seu nome?

—— Como sabe meu nome? — ele abaixa a espada.

—— Todos sabem quem você é — a menina cruza os braços. — Percy Jackson, filho de Poseidon. O garoto que matou o Minotauro.

Enquanto a menina se explicava, tudo que passava na cabeça de Percy era o quanto ela era bonita. Parecia ter a mesma idade que ele, tinha longos cabelos pretos e a pele pálida, como se não tomasse sol a algum tempo. Seus lábios eram rosados, assim como suas bochechas, o que dava um contraste legal com as poucas sardas que tinham nelas.
Mas, o que mais o encantou, foram seus olhos. Eles eram levemente puxados, como os de uma pessoa oriental, eram negros e o garoto imaginou que qualquer um poderia se perder neles facilmente.

—— Ah, certo — O Jackson não podia negar que estava levemente envergonhado. — E você? quem é?

—— Você quer saber meu nome?

—— Sim. Você me conhece, mas eu não conheço você; acho nada mais justo.

Ela estala a língua e ajeita a postura.

—— Meu nome é Maryla. Só Maryla.

—— E de quem você é filha? — Ele pergunta, mas desejou não ter falado nada assim que viu o rosto dela entristecer.

—— Não acha que está querendo saber demais, Jackson? — Maryla arqueia a sobrancelha.

—— Ah...não precisa dizer, se não quiser.

—— Eu estava brincando! Bom, eu não sou filha de ninguém.

—— Filha de ninguém? — ele arqueia a sobrancelha.

—— Sim. —
Ela tinha uma expressão serena no rosto, como se já estivesse costumada a contar essa história.
—— Não sou determinada e também não conheço minha mãe ou pai mortal. Tudo que sei, é que me deixaram em um orfanato, aí eu vim pra cá.

Enquanto ouvia, Percy sentiu um aperto no peito. Era triste saber que nem todos os semi-deuses tiveram a mesma sorte que ele. A sorte de ter uma mãe que aguentou firme, mesmo com todas as barreiras de cuidar sozinha de uma criança.

—— Eu sinto muito, Maryla.

Foi tudo que ele conseguiu dizer.

—— Não precisa sentir. Eu já estou bem agora. — Ela sorri.

Aquele sorriso fez Percy estremecer. Ele não sabia o motivo, mas aquela garota o fazia se sentir mais à vontade que qualquer um. Ela o causava uma sensação de paz, como se ele estivesse em casa, assim como qualquer doce azul que sua mãe preparava.

Ele sentia como se ela ainda fosse ser alguém muito importante na sua vida.

——

a pessoa some e quando aparece, vem com uma historinha fuleira dessas.
peço perdão, mas em minha defesa, estou criando um novo livro.

espero que tenha gostado, sua estrelinha me ajudaria muito!
bjs, te amoo

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - PERCY JACKSONOnde histórias criam vida. Descubra agora