𝓒𝓪𝓹í𝓽𝓾𝓵𝓸 5.

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- 𝐎 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨.

𝗔𝗹𝘆𝘀𝘀𝗮 𝗼𝗻*

Vou tomar meu banho bem pimposa, e coloco meu pijama.

( Estou com problemas de colocar a foto, mas imaginem um moletom com uma calça xadrez.)

Faço minhas necessidades e quando olho para o lado de fora estava chovendo, amo tempos chuvosos mas ao mesmo tempo que eu amo eu tenho medo, enfim faço minhas necessidades e vou para fora do quarto nem sei se eu estava bêbada ou sóbria.

- Ô filha - Diz meu pai - me ajuda aqui com um negócio?

- que negócio pai? Eu quero ir dormir! - falo e ele me olha com uma cara feia

- que garota ingrata! Eu te dou tudo e você não quer me ajudar? - ele provavelmente estava embriagado, nem era cerveja e sim cachaça.

- Roberto, dá um tempo a garota tá com visita, e ela tem que descansar - minha mãe fala

- Cala boca ana! - ele grita, mal consegue parar em pé. - eu tô falando com a garota e não com você! - ele vira pra ela e depois pra mim -  e quem é essa visita? É um namorado por acaso?

- Nã... - ele não deixa eu terminar de falar e me mete o tapa no rosto

- ROBERTO, BATE NESSA GAROTA NÃO. - Meus pais começaram a brigar, puta merda que vergonha

Vou correndo pro quarto, tentando não chorar e ainda bem que dinho estava dormindo no colchão que eu já tinha preparado pra ele.

- Puta que pariu! - tranco minha porta e deito na minha cama, só ouvindo os gritos.

- Humph... - escuto alguém resmungar - o que... - ele para pra pensar - o que tá acontecendo? - esfrega os olhos - eu apaguei sem querer

- Ah, tudo bem - os barulhos estavam aumentando as coisas estavam ficando feias - é ignora isso, por favor - sorrio sem graça.

- São seus pais? - ele pergunta se sentando do meu lado

- São... - sorrio sem graça novamente. - me desculpa, sério, que vergonha! - falo e coloco a mão no rosto tentando me esconder

- bom, se você tá tentando sumir se tampando - ele faz uma pausa - não tá dando certo, ainda tô te vendo - ele me arranca um sorriso sincero

- Desculpa, tô envergonhada -sorrio e olho pra ele. - geralmente quando eu fico com vergonha tenho a mania de tampar meu rosto, pra tentar "sumir" ou "fugir" dali.

- Entendi - ele sorri. - Ent... - ele é interrompido por um esmurro na porta

- ALYSSA CORREIA NEVES, ABRE A MERDA DESTA PORTA! - meu pai diz esmurrando, quase arrombando a porta.

A primeira reação que eu tive foi abrir a porta e beijar o garoto que estava ali comigo, pra demonstrar que eu estava ocupada e adivinha? Só piorou as coisas.

- MAIS QUE PORRA É ESSA ALYSSA? - Meu pai grita e me puxa pelo braço.

- Não puxa ela assim - Dinho fala

- Cala boca seu merdinha! - meu pai gritando ainda fala com dinho

- Não chama ele de merda!

- Porque? Vai fazer o que? Defender seu namorado? - ele me empurra pro sofá - tá achando que você é quem Alyssa? Você ainda é menor de idade, E TEM DIREITO DE ME OBDECER. - eu olho procurando a minha mãe, e vejo ela em um estado pedindo ajuda e Dinho vai ajudá-la - TA ACHANDO QUE É QUEM ALYSSA? - ele tira o cinto dele e me bate, aquilo doeu, doeu em ver o estado da minha mãe, doeu ver que o Dinho estava me vendo naquele estado, a única coisa que me restava era chorar, meu pai pediu ajuda. E eles chamaram a polícia e eu estava com medo de ir a delegacia.

- Ei, tá tudo bem - Dinho me abraça, minha mãe estava no hospital, e quem teve que ir na delegacia comigo era ele, lógico estávamos um pouco embriagados mas dava pra falar e entender tudo perfeitamente - a quanto tempo isso acontece? - Dinho me pergunta

- A dez anos, a dez anos - falo soluçando - meu pai tava Traindo a minha mãe e quando ele descobriu que ela tava fazendo a mesma coisa com ele, ele começou a agir assim comigo e com minha mãe, segundo ele a culpa é toda minha por ter nascido.

- Não é sua culpa, ninguém pede pra nascer em uma família como essa - ele me abraça bem forte, abraço reconfortante era o que eu estava precisando - Eu estou aqui com você, pra tudo que você precisar mesmo que a gente tenha se conhecido hoje mais cedo.

- tudo bem, obrigada - fico virada pra ele e ele inicia um beijo lento e cheio de paixão, mas eu me deparo assim que escuto alguém me chamar

- senhora Alyssa? - a moça da delegacia me chama - Pode vir - eu me levanto junto com o Dinho e a moça para ele - você quem é?...

- Eu sou... - ele ia falar mas eu me meto na fala dele

- ele é meu namorado, pode deixar ele e tirar comigo por favor? - ele me olha e sorri

- claro, entrem por favor. - ela deixa a gente entrar...













Fim do capítulo 5

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝑨 𝑷𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝑽𝒊𝒔𝒕𝒂 - 𝑫𝒊𝒏𝒉𝒐 𝑨𝒍𝒗𝒆𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora