Itazura

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Onde Jeongguk vai consolar Taehyung que terminou recentemente com a namorada



✨🌙✨



As risadas e conversas altas embalavam a noite dos amigos. Jeongguk havia levado um fardo de cerveja e uma garrafa de soju — a qual o Jeon não soube como, mas já havia acabado. Se tomou uma ou duas doses, foi muito.

Taehyung parecia necessitado da sua companhia quando o ligou no meio daquela semana, e, no atual momento, o seu melhor amigo desde o colégio, parecia precisar urgentemente de mais álcool, ou, quem sabe, de um limite.

— Hyung, você não é de beber muito — murmurou preocupado, mas não deixou de sorrir. Ele não queria cortar a vibe enérgica, visivelmente alegre, do mais velho. — Aconteceu algo tão bom assim? — riu de leve, sendo acompanhado pelo loiro.

— É que faz tempo que não nos vemos Kookie — o sorriso quadrado característico adornou os lábios molhados por uma camada fina de cerveja, a substância escorreu pelo canto de sua boca. Jeongguk assentiu, realmente fazia um bom tempo que não via o outro. — Só estou feliz... de ter você aqui... comigo.

Então Taehyung desabou a chorar, assustando o moreno.

Jeongguk só havia visto Taehyung chorar duas vezes.

A primeira foi quando a mãe do Kim colocou seu ursinho de pelúcia preferido na máquina de lavar, a qual mastigou o pequeno tigre e deixou-o desbotado. Jeongguk teve que comprar muitas caixas de morango além de gastar milhões de fichinhas no fliperama na tentativa de capturar um maldito tigre na máquina de garra. Tiger II estava muito bem acomodado na cama de Taehyung, obrigado.

A segunda vez foi quando Jeon passou na seleção para o intercâmbio. Na época, Jeongguk só inscreveu-se por insistência de Taehyung e também porque não aguentava mais ficar ao lado do Kim sem desejá-lo como algo além de um bom amigo.

Taehyung era seu melhor amigo desde o colégio e não fora surpresa para sua mãe e amigos quando confessou estar indo para o Canadá na esperança de voltar a ter sentimentos unicamente fraternais pelo outro. No fim das contas foi inútil e a distância só serviu para lhe machucar mais.

Taehyung chorou na despedida e, quando Jeongguk voltou, o loiro namorava uma morena de peitos enormes.

Agora, era a terceira vez que o mais novo via seu hyung favorito chorar e, dessa vez, não sabia o porquê.

Apenas arrastou-se para o lado do loiro e, um tanto sem jeito, circulou o braço nos ombros trêmulos do Kim, dizendo-lhe que tudo ficaria bem, independente do que tivesse lhe acontecido.

— Não Kookie, não vai ficar bem — fungou alto. — Minha vida tá uma merda.

— Mas, hyung — tentou não rir de nervoso —, você tem um ótimo emprego, não?

— Não é o trabalho, Jeon — Taehyung parecia frustrado, porém, não mais do que Jeongguk que tentava adivinhar sem sucesso o motivo de todo aquele chororô, o que só o deixou mais nervoso. — É a minha vida.

— Me fala o que aconteceu então, Tae. Quem sabe eu posso te ajudar.

— Hyosung aconteceu.

Jeon Hyosung é a namorada peituda de Taehyung. Jeongguk, antes mesmo de descobrir-se gay por Taehyung, nunca viu graça em seios. Talvez fosse porque as meninas de sua sala não tivessem tanto. Jeongguk sempre gostou de bunda. E, em sua humilde opinião, Taehyung tinha a melhor bunda em que já pôs os olhos. Queria poder tocá-la, mordê-la e marcá-la como bem entendesse, entretanto, tudo isso não passava de sonhos pervertidos e distantes. Taehyung, pelo visto, gosta de seios fartos.

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