Casamento por contrato: Kim Taehyung

Capítulo 02

Abro o portão que dá entrada para o terreno privado da mansão. Tremo pesadamente com frio. Minhas roupas estão encharcadas.

A chuva em nenhum momento pensou em cessar. Os trovões são terríveis lutando bravamente no céu nublado.

Ando descalço. Tirei o salto há algum tempo. O vestido que era azul, está cheio de lama. Horrendo.

Atravesso a porta, rumo a meu quarto. Arrumo a banheira para um banho quente. Para não pegar resfriado.

Coloco a roupa no lixo, assim como o salto. Poucos minutos depois, estou com roupas novas e secando o cabelo. Sento na cama enorme, manssageio meus pés doloridos e vermelhos.

Dificilmente irei conseguir dormir com eles latejando. Sobre, Kim Taehyung, eu não o culpo. Casar com alguém que não ama é complicado.

Mais isso me dói. Porque ele não teve coragem de ligar ou pedir para alguém fazer esse trabalho.

Apenas para saber se estou viva e bem.

Seu coração é gélido e cruel. Na verdade apenas pra mim.

Porque para à outra, não!

Seu amor é todo e totalmente dela.

•••••••

Ando sorridente pela a rua de Seul. É noite e normalmente à várias pessoas.

É tão agradável para quem mora sozinha. Ver bastante gente, de mãos dadas com seus supostos namorados, amigos em roda de conversas.

Entro em um barzinho qualquer, desejando tomar uma cerveja.

Depois que casei com Kim, nunca mais saí a noite ou bebi uma gota de álcool, sozinha.

Eu sou proibida de sair mesmo... Porém sou brasileira. Não é minha praia andar sempre na linha.

Sorrio para o barman novinho.

— Por favor, me traga uma cerveja — Digo virando-me para olhar o local.

Tem algumas pessoas sentadas em mesas mais na frente. Outras em pé dançando..

Outras aqui à meu lado no balcão, que possue várias assentos em volta, preenchidos uns 3.

No som do ambiente toca K-pop.

— Aqui, Srt... — Disse. Assinto entregando o dinheiro para ele.

— Obrigada. — Digo. Dou um gole virando para observar as pessoas do bar novamente.

Vejo o nome vip em uma plaquinha vermelha cintilante. Área vip. Lá tem poucas pessoas, ricos e mimados.

Dou outro gole na cerveja engolindo com dificuldade.

Lá no enorme sofá de couro preto. Está sentando Kim Taehyung, abraçado a sua amada Jennie.

Eles estão distraídos conversando com outras pessoas. No meio do grupo conheço Lee Félix. O mesmo rapaz do jantar.

Mordo meu lábio inferior quando o mesmo olha pra mim e aponta na minha direção. Fazendo todos da mesa me notar. Viro-me ficando de costas.

Deus me livre ficar olhando a cara de Kim Taehyung, nesse momento.

Engulo a bébida rapidamente para ir embora.

— Boa noite, Srt... — Olho para o lado vendo um belo rapaz de cabelos pretos.
— Eu sou Cha Eun-woo. E você, linda?

— Olá, sou S/n. — Sorrio quando ele estira a mão direita para eu pegar. Aperto a mesma.

— Mais uma cerveja para a dama, San. — Disse para o rapaz que assinte.

Eun-woo, é altamente atraente. Seus lábios rosados. Seu corpo contém vestes social e elegante.

— Não precisa. — Murmurei arrumando minha bolsa.
— Na verdade já estou de saída...

— É claro que está. Não teve permissão para sair. — Tremo com o Tibre vibrante do meu marido.

— Kim... — Viro-me para ele junto a Eun-woo.

— Olá, Eun-woo — Disse Kim, colocando as mãos no bolso da calça.
— Vejo que já conheceu minha esposa, Kim S/n. — Falou seriamente. Observo ele amedrontada e com vergonha pela a noite passada.

— Não sabia que era sua esposa, Tae. Uma ótima escolha. Ela é linda. — Pisca para mim. Fico envergonhada

— Bom, eu estou indo... — Digo levantando.
— Foi um prazer lhe conhecer, Eun- woo. Com licença.

Antes de sair dou uma última olhada para Kim, que está com semblante fechado.

Saio em passos largos. Meu tênis bate rapidamente na calçada até o percurso onde meu carro está.

— Está fugindo por que? — Sou puxada para traz bruscamente.
— Quem te deu permissão para sair. Principalmente para frequentar esse lugar? — Kim Taehyung aperta meu braço com raiva.

— Está me machucando,  Kim. — Sussurro tentando tirar sua mão.

— Escuta o quê vou lhe dizer  — Seu olhar de raiva encara-me secamente.
— Se eu te ver outra vez perto de um homem, vou castigar-lá na frente dele. — Disse entre dentes me empurrando. Bato minhas costas no carro.

Faço careta pela a dor.

— Eu sou a porra do seu marido, e você me deve fidelidade. Está me ouvindo? — Aponta o dedo no meu rosto.

Assinto submissamente com a cabeça baixa. Aposto que se estivesse apenas eu e ele na rua. Ele estava gritando igual louco.

Vejo o mesmo apertar os punhos com raiva tentando se controlar.

— Responda, garota idiota! — Fecho meus olhos com força, mais logo abro.

— Sim, Kim!

— Agora suma da minha frente. — Falou arrumando seus cabelos altamente perfeitos.
— Já estou enojado da sua cara. Sua vádia.

Deixo a primeira lágrima descer, depois que dou partida no carro. Eu só queria seu amor, não seu desprezo junto ao ódio.

Continua....

Pode conter erros ortográficos. Curta e comentem o que acharam? Eu amo quando vocês interagem.