Essa história é longa.
40.000 palavras.
Não tem muito sentido o plot.
Esse é um rascunho não revisado, o final está em um documento, há erros ortográficos, pontas soltas, dentre outras coisas.
Esteja avisado.Eu estava com ela na minha mão, a Star voltaria comigo, só precisávamos dançar juntos na hora exata, a lua sangrenta nos escolheria e estaríamos unidos eternamente.
Até que ele apareceu.
É ridículo eu estar os observando até agora. Mas não consigo tirar os olhos.
Dele.
Esse estúpido terno barato e essa máscara ridícula de caveira, dançando com a Star.
Minha Star.
Não vou deixar barato.
Me aproximo dos dois e o empurro com o quadril, tomando a Star para uma dança.
- Tom? Ta maluco? - Seu tom era espantado e eu a rodopiei nessa hora.
Já estava quase na hora.
- Apenas queria uma dança com você, rapidinho. - Dei meu melhor sorriso e ela semicerrou os olhos.
Sinto um forte empurrão e sou afastado da Star. Ele a rouba novamente e vejo a expressão da Star ficar irritada e confusa.
Olhei para o teto, ele já estava começando a se abrir lentamente.
Ah não.
Corro até eles e o empurro de volta.
- Oi. - Falo para a Star, mas antes que ela pudesse responder, ele me empurra e toma as rédeas novamente.
Corro atrás deles, que estão dançando apressadamente.
Assim que pego em suas mãos novamente, puxo o ar para dentro de volta, eles conseguiram dar mais de duas voltas esse tempo inteiro, abro os olhos e vejo a luz vermelha, junto de um par de olhos destacados pela máscara de caveira.
Badum*
O... quê?
Olho para os lados, em busca da Star e ela está de braços cruzados em um canto, nos olhando ofegante, visivelmente cansada e satisfeita com o que fez.
Volto meu olhar para ele, que me encara perplexo e todos da festa soltam uma exclamação.
A lua sangrenta havia nos escolhido.
Continuávamos dançando, agora, guiados pela imersa música e luz.
- Mas que merda?... - Ele fala e noto que sua cintura é, talvez tão fina quanto a de Star. A aperto um pouco por impulso e vejo seu olhar envergonhado.
Ele é realmente um homem?
- Essa não. - Me forço a parar a dança. Mexo em meu cabelo e fecho o teto com um estalar de dedos.
Todos estão nos observando, boquiabertos e o garoto está parado, olhando para uma direção que julgo ser onde Star estava.
- Festa encerrada! - Grito saindo, dessa vez, nem sequer olhei para a Star, que estava rindo abobada e satisfeita.
Vou de encontro as portas do salão, saindo dali sem mais nem menos. Sento na calçada e coloco as mãos na cabeça.
Merda.
A lua sangrenta nos escolheu. Por que com ele?
Que merda, Star. Não podia ter aguentado nossa briga por mais um minuto?