Eu caí em seus braços esta noite ( TRADUÇÃO )

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Havia algo não identificado que invadia sua mente, seu pensamento. A luz azul brilhante brilhou dolorosamente nos olhos ônix de Severus que quase o deixou cego, mas ele viu. A atmosfera estava escura como breu e então se transformou em várias cores vivas. O verde e o marrom das árvores, o azul claro do céu e o vestido da menina e o ruivo dos seus cabelos foi o que ele viu. Lá estava ele, ainda menino, e uma menininha de vestido azul parada na frente dele perguntando seu nome.

Então a cena mudou. Eles estavam no trem conversando animadamente sobre Hogwarts e escolhendo casas. Suas roupas pareciam exatamente como as pessoas do mundo bruxo usavam. A longa capa preta cobria o uniforme escolar simples. E então entraram os rostos familiares de dois meninos. Um parecia uma cópia de Harry, mas na versão mais antiga.

"Ninguém quer ser Sonserino. Aquela casa é para bandidos." O menino zombou dele. Severus nem sabia o que fez com aquele garoto. Eles só falaram sobre a Cerimônia de Seleção e quatro casas. Por que aquele menino seria tão preconceituoso?

"Minha família inteira era daquela casa." O outro garoto disse.

"Haha. Isso é uma pena, cara."

Então a cena mudou. A versão mais jovem de James e seus amigos, Sirius, Remus e um estranho riram dele, zombaram dele, o enfeitiçaram e jogaram sua mochila escolar no lago escuro como breu. Ele ficou ali com os pés descalços e as calças das pernas dobradas evitando a umidade da água gelada.

Como aqueles meninos puderam ser tão cruéis com ele? O que ele fez com eles?

"Não dê a mínima para eles, Sev. Eles estão apenas... sendo estúpidos." Lílian disse. Ela também estava entrando no lago raso com os pés descalços e se inclinou para pegar as coisas dele.

"Eu odeio eles."

"Tenho certeza que muitos de nós fazemos." Ela sorriu entregando-lhe um saco de água.

"Eu não sei por que eles sempre fazem isso comigo? Quero dizer, tudo que faço é apenas estudar e sair sozinho. Não é como se eu tivesse tentado vencer uma partida de quadribol contra ele." Ele tirou aquela bolsa da mão dela.

"Eu acho que é porque você não quer se encaixar? Eu acho?"

Severus encolheu os ombros, "Eu só quero ser eu mesmo."

"É disso que os valentões têm inveja, Sev. Eles têm inveja de alguém que é independente. Por serem totalmente opostos, eles precisam de um grupo grande e de uma torcida forte para encorajá-los a fazer alguma coisa."

"Que covarde." Severus disse.

"Não se preocupe. Eu protegerei você." E isso o fez sorrir.

Então a cena mudou. Ele estava levitando no ar, de cabeça para baixo vendo James rir dele e gritar bem alto.

"Quem quer me ver tirando as calças do Snivellus?" Isso fez uma multidão de estudantes rir e rir animadamente ao vê-lo sendo humilhado.

Severus apertou as coxas, tentando desesperadamente puxar a calça escolar para si. Toda a sua capa estava caindo na direção da gravidade e, infelizmente, sua varinha também. Ele não podia revidar, mesmo que quisesse. E todo mundo. Todo mundo, toda a escola iria vê-lo pelado pendurado no ar. Suas calças começaram a deslizar para baixo, fazendo sua pele pálida e descoberta ficar arrepiada.

O medo e a ansiedade tomaram conta dele como nunca antes, o que o deixou em estado de choque. Agora eles poderiam tirar as calças. Balançando a cabeça, ele não gostaria de pensar na próxima coisa que fariam com ele.

Por que?

De repente, apareceu um cavaleiro flamejante em uma armadura brilhante, o corajoso de coração, aquele que o chapéu seletor nunca se enganava, que correu pelo pátio da escola direto para ele. Sem uma varinha ou qualquer arma prejudicial em ambas as mãos, ela finalizou aquele idiota, James Potter, com seu chute de kung fu, estilo trouxa.