Na manhã seguinte, mesmo com uma leve ressaca, levantei cedo e fui dar mais uma volta por Mykonos.
Comecei pelo Folklore Museum, que é dedicado à preservação e exibição da cultura e tradições locais da ilha, desde a entrada até a saída, é possível encontrar uma coleção de artefatos tradicionais, móveis antigos, trajes folclóricos, instrumentos musicais e utensílios domésticos, que contam a história e o modo de vida dos habitantes da região ao longo dos séculos.
A sala de trajes tradicionais exibe uma variedade de trajes usados pelos habitantes de Mykonos ao longo dos séculos, todo coloridos e ricamente decorados que refletem a rica história cultural da ilha. Mais a frente, na sala de utensílios domésticos mostrou uma coleção de utensílios como ferramentas de cozinha, utensílios de jantar e itens de decoração. Nos dando uma visão um tanto fascinante do cotidiano de antigamente. Já na sala de artesanato local, a tapeçaria captou minha atenção, bem como a cerâmica e artigos de couro, tudo feito à mão por artesãos. Mas foi na sala de Instrumentos musicais tradicionais que me encantei de verdade, com pandeiros, flautas de pã e bouzoukis que desempenhavam um papel importante na tradição musical da ilha. Pois muitos rituais eram feitos com eles. Também nessas salas, pude observar um pouco das cerâmicas indígenas, máscaras de rituais, objetos de culto religioso e até mesmo ferramentas agrícolas antigas.
Saindo do Museu, resolvi dar uma passeada pelo bairro de Kastro, um lugar tão falado e famoso, além de histórico, como muita coisa na ilha. As ruas estreitas, as casas tradicionalmente e pintadas de branco, com portas e janelas em azul intenso. O bairro é um labirinto de vielas estreitas e sinuosas, onde é fácil se perder, e senão fosse uma excursão ali e outro grupo aqui, eu teria me perdido, mas fora isso é um ótimo lugar para explorar e descobrir pequenas lojas, boutiques e cafés pitorescos. Falando em cafés...parei em uma cafeteria para tomar o café com ouzo e me entristeci ao saber que não tinha em qualquer lugar. Decidi voltar naquela cafeteria mais tarde. Já aproveitei em uma das lojas que passei, e comprei um chip internacional, instalando o mesmo, já que eu tinha acesso aos dados do meu plano de celular no Brasil e a autorização foi rápida. Resolvi parar para almoçar, já era quase meio dia. Parei em um pequeno restaurante nas estreitas ruas de Kastro e após pedir meu prato, consegui abrir as mensagens no meu celular.
"bom dia, criatura"
Dizia a mensagem da Maria
"pegou aquele carinha?"
"que cara?"
"aquele que estava te olhando quando você gravou o vídeo"
Abri o vídeo que mandei pra ela e la estava ele, o cara do bar, ele ficou me olhando no vídeo.
"deve ter sido coincidência miga"
"UHUM"
Nisso recebi uma da Allana
"bom dia, flor do dia, pegou alguém?"
"bom dia, amiga, não, sai para me divertir"
"nem aquele gato que tava te olhando?"
"que gato?"
"esse"
"foto"
Era a foto do cara do bar tbm
"caramba, ele estava me olhando?"
"pelo jeito sim"
"eu vi ele no bar, mas não consegui fala nada
porque ele estava tão lindo
que me petrificou"
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Renascer
Non-FictionCuidado. O que voce pensa ser real, na verdade é ficção e o que pensa ser ficção, é a mais pura realidade. O que seria de nós se deixássemos de lado quem somos e como somos, por causa de um "propósito"? Quem seríamos? Ou melhor, quem somos? Quem no...