Prólogo

302 26 30
                                    


Uma história que você já conhece, contada de uma maneira que você nunca viu.

Tá vamos lá. Isso aqui não é uma adaptação de O ladrão de raios, então não terá foco no Percy e na missão pra recuperar o raio, o foco é o Luke e talvez um pouco na Hipolyta. Então quando o Percy for narrar as coisas já vão estar acontecendo ou ter acontecido. Vocês podem imaginar os eventos do livro ou da série.

Vocês não vão ficar chateados com isso, né? Espero que não.

Luke haters isso aqui não é pra vocês. Luke stans, sejam bem vindos.

Boa leitura ☺️🫶🏻

           ◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

  Pov Poly

Olha, eu não queria ser um meio-sangue...mentira corta essa parte. Eu queria sim, queria e muito. Cara foi simplesmente a coisa mais irada que já aconteceu essa semana inteira. Meu irmão Percy não gostou muito da ideia alegando que é perigoso e podemos morrer a qualquer momento. Tipo...hellou? Se não for pra viver Livin' La Vida Loca como diria o Santo Ricky Martin, eu nem saiu de casa. Agora se você está lendo isso porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: não feche este livro. Sua mãe ou seu pai lhe está mentindo pra você desde o seu nascimento. Agora, se você é frouxo e quer levar uma vida normal, feche o livro e acredite neles porque ser um meio-sangue é perigoso. É assustador. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável. Se você é uma criança normal, que está lendo isto porque acha que é ficção...bom segue o baile e continue lendo. Mas, se você se reconhecer nestas páginas - se sentir alguma coisa emocionante lá dentro -, levanta a bunda de onde estiver e procure ajuda. Você pode ser um de nós. E, uma vez que fica sabendo disso, é apenas uma questão de tempo antes que eles também sintam isso, e venham atrás de você. Não diga que eu não avisei, qualquer decisão que você tomar é por sua conta e risco
Meu nome é Poly Jackson, a mãe da Mulher Maravilha e irmã gêmea do Percy Jackson. Tenho doze anos de idade. Até alguns meses atrás, era aluno de um internato na Academia Yancy, uma escola particular para crianças problemáticas no norte do estado de Nova York.
Se eu sou uma criança problemática?
Você não faz ideia o quanto.
Eu poderia partir de qualquer ponto da minha vida curta e infeliz para provar como por exemplo quando mamãe se casar com o feio do Gabe cheiroso. Ou a existência da Nancy Bobocona nessa escola. Mas é irrelevante e não é da conta de vocês. Mas as coisas ficaram feias mesmo no último mês de maio, quando nossa turma do sexto ano fez uma excursão para o Metropolitan Museum of Art, a fim de observar maravilhas gregas e romanas. Eu sei, um paraíso. A maior parte das excursões da Yancy era mesmo. E como o sr. Brunner, nosso professor de latim, estava guiando essa excursão deixava ela ainda melhor. Mas o que era pra ser uma excursão divertida - pelo menos pra mim - acabou indo de mal a pior quando uma fúria atacou meu irmão - Cara vocês tem noção de que eu vi uma caneta virar espada e matar aquela coisa? -. Depois disso descobrimos que Percy era um semideus e temporariamente eu achei que ele ia ficar com toda a diversão sozinho como sempre. O amigo do meu irmão, Grover, nos levou para o acampamento. - O Percy, ele deveria levar o meu irmão e não a nós dois porque eu era uma humana comum. Spoiler alert, eu não era. Uma simples mortal não congelaria o chão ao ver a mãe desaparecer. - Fomos abrigamos do chalé do motoboy do Olimpo até sermos reclamados.
Agora vocês devem estar se perguntando, se somos gêmeos de mesmo pai - dizendo mamãe, vai saber o que ela andou fazendo - por que eu não era uma semideusa? Bom eu nunca tive os mesmos problemas que o Percy. E quando eu via as coisas, as pessoas simplesmente assumiam que eu fazia isso para meu irmão não se sentir sozinho ou para chamar atenção. As vezes eu sentia que nem mesmo a mamãe acreditava em mim. Então eu simplesmente parei de reclamar. Ela tinha toda a paciência do mundo e nunca reclamava, mas sabe quando você mesmo se sente um incômodo? Como se estivesse sobrando? Era exatamente assim que eu me sentia. Às vezes eu me considerava uma cretina por ter inveja do meu próprio irmão, quer dizer ele se enfiava em situações muito piores que eu que gosto descobrimos que eram causadas por monstros. O que me intriga é que eu estava quase sempre lá, eu estava lá quando aquela fúria o atacou, o minotauro. Mas é como se eu fosse completamente invisível a eles. O Grover se surpreendeu por eu ser uma semideusa, porque não sentiu o cheiro em mim. Então por que? Como? Acho que até nisso estou sobrando.

O ladrão de raios Onde histórias criam vida. Descubra agora