4 - Ataque em Azkaban

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  Enquanto eu estava parada aqui, no meio do corredor de Azkaban, com um escudo protetor ao meu redor, e com Carter bem ao meu lado com a varinha apontada para qualquer pessoa que se aproximasse gritando e querendo me atacar, mesmo vendo que não c...

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  Enquanto eu estava parada aqui, no meio do corredor de Azkaban, com um escudo protetor ao meu redor, e com Carter bem ao meu lado com a varinha apontada para qualquer pessoa que se aproximasse gritando e querendo me atacar, mesmo vendo que não conseguiriam me tirar do escudo, eu pensava em como as coisas terminaram assim.

  Dois anos e seis meses nessa rotina, e nunca havia dado nada errado, tudo havia acontecido exatamente igual, mas hoje foi diferente, porque hoje havia sido diferente? Eu me pergunto, eu deveria ter sido mais cautelosa, era óbvio que o auror novo que foi me buscar era suspeito, mas eu também não poderia fazer nada a respeito, então quando ele me carregou algemada e não petrificada, eu comecei a suspeitar ainda mais, principalmente porque em dois anos e seis meses, eu sempre era carregada petrificada por Carter, e quando passamos pelo banheiro dos aurores e o novo auror não parou para que eu pudesse tomar banho, eu sabia que estava em uma situação de risco.

   No limite da curiosidade e da cautela, eu sabia que seria um arranjo difícil e doloroso para me livrar destas algemas, mas minha intuição nunca falha, e eu ia precisar usar minha magia, então eu precisava soltar ao menos uma mão. Então, quando vi três dementadores vindo em minha direção, eu soube que se não fizesse algo para me salvar, iria morrer ali. Com muita concentração e pensando em Draco para me acalmar, juntei as minhas mãos rapidamente à minha frente e, mordendo os meus lábios para evitar gritar, quebrei o meu próprio dedão, podendo assim deslizar minha mão para fora da algema.

— Maldita — O auror se vira assim que escuta o meu gemido e nota a minha mão solta.

   Sem delongas, eu o jogo contra a parede e uso todas as minhas forças para pensar em momentos felizes e costurar uma grande colcha com eles. Já que conjurar um patrono sem memórias felizes há praticamente três anos e vivendo todos os dias em Azkaban pode tornar um coração frio, mas também me lembro do Potter, que vem toda semana me ver e que, por breves minutos, me faz esquecer onde estou e me traz bolinhos para me dar algum conforto. Então, o junto no emaranhado de memórias, onde tem Draco e todos nossos momentos mais especiais, memórias com papai, Severus, tio Rodolphus, Lúcio e Narcisa.

— Expecto Patronum — Eu grito, estendendo a minha mão para os três dementadores que estavam perto demais agora.

   Então, uma luz muito forte e ofuscante surge, e meu dragão começa a crescer e a crescer, espantando os três dementadores.

   Então, uma luz muito forte e ofuscante surge, e meu dragão começa a crescer e a crescer, espantando os três dementadores

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𝐕𝐨𝐭𝐨 𝐏𝐞𝐫𝐩𝐞𝐭𝐮𝐨:𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 (𝐕𝐨𝐥.𝟎𝟐)Onde histórias criam vida. Descubra agora