"Rainn?" Edward entrou em sua casa esperando ver seu filho na sala de estar, onde o deixou em seu pequeno berço dormindo. No entanto, Rainn não estava lá. Sabendo que Esme deveria estar supervisionando Rainn, ela foi a primeira pessoa que Edward procurou para descobrir onde seu filho tinha ido.
"Esme, onde está Rainn?" Edward perguntou encontrando sua mãe na cozinha, aquecendo um pouco de fórmula para bebês, mas sem ver um menino com ela.
"Acho que a Rose o levou para cima", Esme disse a ele, interrompendo o que estava fazendo para olhar para seu filho. Apenas os quatro estavam em casa: Edward, Esme, Rosalie e o bebê Rainn. Todos os outros estavam no trabalho ou na escola.
"Para cima?" Edward confirmou.
"Tenho quase certeza. Quando você os encontrar, por favor, traga o bebê Rainn para baixo para o almoço, ele deve estar com fome", Esme pediu, sabendo que Rainn não havia bebido leite há um tempo. Rainn ficava com fome com bastante frequência, porém ele só bebia metade do que deveria em cada mamada, então isso permitia que ele bebesse o suficiente durante o dia. Mas eles sempre tinham uma mamadeira cheia preparada, caso ele quisesse terminar a mamadeira, ou Edward o encorajaria a beber todo o leite antes de dormir.
Edward saiu correndo à procura de seu bebê. Ele não havia visto Rose perto de Rainn nos poucos dias em que Rainn estava aqui e percebeu que ela estava evitando ativamente o bebê e agindo passivamente como sempre. Ele sabia, assim como todos, sobre as opiniões dela sobre os humanos, e Rainn estar agora na família não faria com que ela mudasse de ideia, especialmente com o pouco tempo que Rainn tinha estado lá.
Depois de verificar a maioria dos quartos, ele encontrou os dois. Rose estava segurando Rainn em seus braços enquanto ambos olhavam pela grande janela. Rainn estava emitindo pequenos choramingos de bebê, o que quase dava a aparência de ele estar tentando conversar com Rosalie. Ela estava apenas balançando o bebê levemente enquanto se certificava de que ele tinha apoio suficiente, especialmente na cabeça, sabendo que o recém-nascido precisava de apoio para segurar a cabeça pesada.
"Então é aqui que ele esteve", Edward falou, anunciando sua presença, embora ela já soubesse que Edward estava atrás dela, ela não sabia se ele ia falar com ela.
Rainn continuou com seus balbucios de bebê enquanto Rose olhava para trás para encontrar os olhos de Edward, antes de voltar seu olhar para fora.
"O que você vai discutir?" Edward perguntou, sabendo que algum tipo de confronto sobre Rainn estar ali estava prestes a começar.
"Como ele vai ter uma boa qualidade de vida cercado por nós. Por que ele deveria ser sujeito a uma vida restrita devido à família ao seu redor. Ele pertence a estar com os de sua própria espécie", Rose falou, ela entendia que toda a vida de Rainn seria restrita, com a mudança constante de casas, não poder passar muito tempo ao ar livre quando estivesse ensolarado e evitar áreas muito populosas.
"Sua mãe está morta, então ele seria colocado em um orfanato e não teria garantia de conseguir uma casa e uma família para adotá-lo. Ele é meu filho e ficará aqui. Eu entendo que ele não será capaz de fazer tudo o que uma criança deveria ser capaz de fazer, especialmente no sol, mas ele é meu filho e darei a ele a melhor vida possível". O mundo é cruel e há muitas situações injustas na vida, Edward sabia que faria tudo ao seu alcance para cuidar e criar esse menino da melhor maneira possível, dando a Rainn a melhor vida possível.
Edward estendeu a mão para pegar o bebê Rainn dos braços de Rosalie, os dois ficaram nessa pose por alguns momentos antes que Rose passasse lentamente o bebê para ele.
Segurando seu bebê com segurança, Edward desceu as escadas para alimentá-lo.
Rosalie virou-se novamente, olhando para fora da janela para a exuberante floresta diante dela. O veneno se acumulando em seus olhos, seus verdadeiros problemas vindo à mente. 'Por que eu não poderia tê-lo tido'.
"Ahhh nom nom nom", Esme balbuciou, fazendo contato visual com seu neto. Rainn estava bebendo leite quente da mamadeira que seu pai estava segurando. Rainn estava sorrindo ao ouvir sons engraçados à sua frente. Seus olhos não seriam capazes de ver objetos claros até que ele tivesse cerca de 2/3 meses de idade. A menos que os objetos estivessem muito claros em frente ao seu rosto. Foi por isso que ele estava balbuciando mais cedo para Rosalie, ela tinha seu rosto tão perto do rosto dele, permitindo que ele visse algumas formas com seus olhos de recém-nascido super míopes.
Rainn estava aproveitando seu leite e toda a atenção que estava recebendo. Enquanto ele tomava seu leite, Rainn começou a balançar suas mãos pequeninas. Como Esme era a única com as duas mãos disponíveis, ela prontamente pegou ambas as mãozinhas de seu neto nas suas. O sorriso de Rainn aumentou com o novo contato de suas mãos pequeninas. Esme começou uma espécie de dança de bebê com as mãos de Rainn. Rainn parou de beber e começou a fazer ruídos de gargarejos rindo, claramente feliz e aproveitando aquela dança de bebê que os dois estavam fazendo.
"Já terminou por agora?" Rainn não respondeu à pergunta de seu pai, nem mesmo o reconheceu, muito concentrado em sua avó na frente dele.
Rapidamente soltando as mãos de Rainn e de sua mãe, ele posicionou o bebê para arrotar facilmente. No entanto, assim que as mãos de Esme foram tiradas de Rain, suas sobrancelhas inexistentes se franziram e um grunhido de bebê muito irritado saiu dele. Esperando que Rainn começasse a chorar rapidamente, Edward começou a bater nas costas do bebê, querendo arrotá-lo o mais rápido possível.
Assim que Rainn arrotou, Edward devolveu as mãos pequeninas a Esme antes que Rainn realmente começasse a chorar, agora fazendo-o esquecer de chorar, pois ele estava de volta segurando as mãos de sua avó, sorrindo feliz aproveitando sua infância de bebê.
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My Child - Crepusculo (TRADUÇÃO)
FanfictionUm grito estrangulado foi ouvido ecoando na floresta. Um pequeno bebê estava chorando, a única reação que ele poderia dar. Nos braços de uma mulher morta estava o bebê deitado, essa mulher sendo vítima de morrer durante o parto. O que acontece quand...