YOU ARE DANGEROUS

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Cecília

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Cecília

Grunhir alto a cada investida do português. Suas mãos seguravam a minha cintura com firmeza, conduzindo todo o ato. Tínhamos chegado em Minas Gerais  no final da tarde, como não teria nenhum compromisso, todos fomos liberados para aproveitar o final da noite na cidade mineira.

— Estou quase, amor. — Abel sussurrou, sua boca estava no canto do meu ouvido.

— Eu também. — minto, não estava nem perto de sentir algo neste momento. — Mais rápido, amor.

— Gostosa. — ele murmurou, aprofundando suas estocadas não demorando muito para gozar. — Isso foi incrível, amor.

— Foi.

O técnico se jogou do outro lado da cama ao meu lado tentando recuperar sua respiração desregulada, no mesmo instante me levanto da cama rapidamente seguido para o banheiro e trancando a porta, só queria tomar banho para me livrar do seu cheiro, o seu toque e principalmente do seu esperma.

Mesmo depois que eu coloquei o diu escondido do meu marido, que no fundo sabia que tentava me engravidar.

[...]

Balanço os meus pés dentro da piscina aquecida, não me lembro quantos minutos que estava aqui apenas sentada no meia da madrugada tentando recompor meus pensamentos.

A vingança estava sendo mais difícil do que imaginaria. Principalmente por ter que conviver com ele, fingindo que não sabia da sua mentira. Deixando ele me tocar, entrar e dominar da mesma maneira que ele fazia com outra.

Por muito tempo, nunca consegui me imaginar tolerando esse tipo de comportamento. Também não imaginaria que o homem que me fez uma promessa no dia que partimos de Portugal, iria me trair da pior forma.

— Não sabia que estava ocupado. — escuto a voz masculina, me tirando dos pensamentos.

— Estou indo embora. — minto, encontrando seus olhos castanhos pela primeira vez.

— Não precisa, senhora Ferreira. — meia-campista disse, em tom de voz rouco.

O jogador do Palmeiras ainda se mantinha parado em minha frente, vestindo apenas um roupão branco do hotel.

— Cecília. Não precisamos de formalidade. — digo, ele assentiu com a cabeça. — Sinto muito, mas qual é o seu nome?

Ele riu fraco, tirando o roupão ficando apenas de sunga e entrando na piscina de uma vez.

— Raphael. — ele disse, nadando o suficiente para ficar próximo de onde eu estava.

— Está esperando alguém? — pergunto, ao notar suas olhadas ligeiras para as portas.

— Não. Só estou preocupado de alguém me encontrar aqui com você. — ele disse, jogando seus ombros para trás. — Não seria bem visto por ninguém.

MAD WOMAN - JOAQUIN PIQUEREZ Onde histórias criam vida. Descubra agora