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|Clarissa|

Atirei no rival que se aproxima de mim pelas costas, minha contenção atira nos outros que também estão atrás da minha cabeça nunca imaginei que as pessoas iam querer tanto me ver morta como estou sendo agora, minha cabeça está valendo muito depois da reviravolta que teve a minha vida principalmente depois que eu descobri ser filha do ND que é o dono do CV uma das facções mais importantes do RJ e também sou mulher do Martini chefe do morro da Nova Holanda e do Vidigal, no caso eles querem minha cabeça por essas duas coisas, então eu sou dois em um

Corro entre os becos com a minha pistola na mão que o Ruan me deu me fazendo lembrar do meu velhinho. A minha contenção vem atrás de mim me fazendo a segurança correta enquanto eu sigo para a localização de onde o Calixto está.

-vai na frente cafezinho, eu vou logo atrás de você enquanto os outros vem atrás de mim, fazendo a segurança das costas- falo quando estamos próximos aonde o Calixto está.

Cafezinho:já é patroa. -ele diz e segue entrando pelas vielas escuras.

Os tiros continuam sem parar me dando um eco na cabeça pelo barulho estrondoso que se repete várias e várias vezes seguidas.

Observa a frente do barraco em que o Calixto está vendo cinco caras na contenção dele provavelmente o que confirma que ele realmente está nessa casa, os meninos apontam para cada um deles com fuzil na mão que está com silenciador fazendo eles não ouvirem nada, muito menos o Calixto que está lá dentro da casa. Depois de atirar em cada um na cabeça impossibilitando de gritar em para outras pessoas ouvirem, cafezinho segue na frente guiando todos nós até a frente do barraco

Em um movimento rápido ele chuta a porta fazendo a mesma cair no chão com o impacto, ele entra rapidamente no barraco e os cinco atrás com a minha contenção acompanhando tudo vendo logo no começo o Calixto parado no sofá, tenho certeza que ele estava pensando como seria a hospedagem no inferno.

Eu e minha contenção inteira aponta a arma para ele na mesma hora, ele também estava com uma pistola e aponta para mim de imediato mas não abaixo a cabeça apenas continuo com a minha postura apontando a pistola sem desviar em momento algum do seu olhar sombrio e nojento.

Calixto: quando o patrão não vem, ele manda o secretário mesmo né...

-acho que você está sem condições de ficar debochando, não acha?

Calixto:pergunta para o seu maridinho,ops, esqueci que ele está internado basicamente sem vida.

-lava sua boca para falar dele, e eu não sei se você sabe, mas eu só estou aqui por conta dele e por mim você só sai daqui para o inferno.

Nem sei ao certo o que aconteceu, só vi uns quatro caras entrando rapidamente dentro da casa onde nós estávamos e apontando a arma fazendo com que ocorresse uma troca de tiros dentro daquele barraco, na mesma hora eu corri me escondendo em um quarto e tranquei a porta.

A porta é arrombada e por ela passa o maldito do Calixto não penso duas vezes em atirar nele fazendo acertar dois tiros, um no ombro e outro na sua barriga fazendo ele cair no chão com o tiro. Encontrar minha contenção e a contenção do Calixto troca um tiro ainda dentro da casa me fazendo apenas orar, porque ir lá é que eu não vou.

Eu queria poder torturar da pior forma o Calixto ,mas não vai ter como, então como pode acontecer dele escapar caso a contenção dele mate toda a minha eu prefiro prevenir então atiro de uma vez na cabeça dele falando as últimas palavras para ele nunca se esquecer de mim no inferno.

-manda as saudações para o capeta por mim.- falo apenas isso já atirando na sua cabeça vendo o sangue escorrer pela sua cara horrível de velho rabugento.

Aos poucos os tiros vão parando, então saio do quarto em passos pequenos apontando a arma para todos os lados para me prevenir de ter algum rival e me matar aqui mesmo.
Vejo apenas um cara escondido e com certeza é rival atiro em sua cabeça fazendo o mesmo cair no chão no mesmo momento.
Ando mais um pouco vendo a minha contenção na frente e percebo que eles conseguiram matar todos da contenção do maldito Calixto, dou as ordens para sairmos dali rapidamente antes que aconteça algo pior.

Pimentinha: Tem alguma coisa errada patroa, papo reto. -ele disse enquanto eu olho para os lados me fazendo ficar preocupada.

-vamos seguir o mesmo caminho e seja o que Deus quiser, eu só quero sair daqui o mais rápido possível.

Continua andando pelo morro cortando caminhos e logo bate um vento muito forte em mim vindo lá de cima olha na mesma hora para a direção do vento vendo um helicóptero sobrevoando a favela a única certeza que eu tenho é que estão fazendo filmagem e que agora sim a minha carreira afundou de vez, só me resta esperar para ver minha cara estampada nos jornais.

Mais uma coisa que é muito estranho é apenas um helicóptero estar aqui para ter filmagem tem que estar tendo alguma operação aqui no morro então isso tá muito confuso para mim...

Deyvin: fudeu pô, é os cana - ele diz e eu apenas confirmo o que já vinha na minha mente, tenho que confiar na minha intuição porque realmente é real.

Olho mais uma vez para cima vendo a câmera apontada bem na minha cara na minha direção, Como já estamos na chuva vamos se molhar não é mesmo? olho para câmera sorrindo e apontando a arma na direção da câmera fazendo pose de bandida má,apenas fazendo um velho take para minha fotografia no jornal sair mais bonita ainda...

Azedo:cuidado patroa- ele grita do meu lado mas é em vão pois só sinto a queimação na lateral da minha barriga me fazendo cair no chão com o impacto forte, troco no local da queimação tirando em seguida por doer e vejo minha mão cheia de sangue...








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