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|Martini|

Volto da praia depois de ter ficado lá por um tempo, tudo me lembra ela. Nesse momento eu estou em casa, já recalculei a porra do plano mil vezes, se dependesse de mim eu ia estaria lá a muito tempo, desde a hora que levaram ela daqui. O ND está preocupado pra caralho, assim como eu estou. Deito na cama olhando o teto, como se eu tivesse no meu mundo tá ligado? Meu radinho apita...

On•

Piu: os armamento do ND chegou patrão.

-Quem trouxe?

Piu: uns cara dele aí, ele tá aqui já e confirmou pô

-marca dez que eu tô brotando aí.

Off•

Saio de casa indo até o barraco que nós esconde alguns armamento, chego lá vendo um Civic blindado estacionado, me aproximo fazendo toque com quem tá ali e abro o portão malas do carro vendo todos os armamento, só arma pesada pô.

Tem AK-47 pra caralho aqui, vai dar pra geral usar uma pô. Pego a minha já recarregada e coloco a bandoleira, entrego a arma de cada um que tá na missão e agora só me resta esperar dar a hora de fazer essa porra acontecer...

•••

03:00 AM

Coloco o colete a prova de balas, a AK-47 nas costas, pistola na cintura. Tamo armado até os dentes pô, quero ver neguin peitar.

saio de casa indo até a barreira onde geral já está, a van preta tá parada lá no meio e os cara em volta só esperando o momento certo. Me aproximo vendo o ND escorado na van.

-Tá dboa pra ir?

ND: Claro que tô pô, vou tirar minha filha dessa.- faço toque com ele e me escoro também vendo que todos já estão aqui. Deyvin e Ph aparecem no meu campo de visão vindo até mim.

Ph: tudo nos conformes pô, só tu dar o    aval.

Deyvin: tô afim de meter bala hoje, nem zuei contigo tá vendo? Respeitei pela Clarissinha.

-Se tu falar muito eu Memo atiro em tu no meio da invasão, vai vendo.

Deyvin: Uii que medo, beijinho de boa sorte.- ele veio se aproximando do meu rosto de olhos fechados e bico na boca, meti logo tapão naquele bico que ele fez e o mesmo abriu os olhos rapidamente se afastando de mim.

-Pra ficar esperto.- ele resmungou lá mas ficou quieto, tá vendo que resolve?

Fico de canto só observando o movimento, o vento gelado da madrugada bate sobre mim, me fazendo arrepiar. Fumo minha maconha pra relaxar pelo menos um pouco dessa ansiedade, isso pode levar qualquer um de nós a morte, principalmente eu, ela e o ND.
Termino de fumar, ainda não relaxei um terço mas vai assim mesmo pq se eu for fumar pra esquecer mermo aii seria pó, e eu não tô nem doido pô.

-Tá na hora, entra na van geral. - dou a ordem e geral aqui já sabe oque fazer, repassamos isso um moi de vez pô.

Os cara entrou na van e eu fui no carro blindado junto com o Ph e o Deyvin, ND também veio com nós e agora é marcha nessa porra.

Faço a cruz antes de sair, pedindo proteção pra mim e pra morena, e pra todos também, não quero ninguém dos meus feridos.

Ph que dirige o carro blindado para logo após a van parar TB. Esse grupo aqui veio pra de trás do morro e o resto lá tá indo pela principal. Geral começou a descer e pegando as posições que nós já tinha esclarecido antes, um escuro do caralho aqui. Andamo pra caralho ainda pra chegar na parte que nós queria, já tinha cara lá só esperando nossa chegada como o esperado e eu ainda levei um tiro no peito de primeira...

Porém eu tava de colete e tamo aí ainda né. Atirei sem dó nesses arrombado que acha que pode comigo, e eu tô com sangue nos olhos só querendo matar quem ousou tocar na minha mulher, não importa quem seja, eu quero morto e acabou. Seguimos o caminho tudo certo, nós já tinha bolado até o caminho que casa um ia seguir, o plano não é pra ter falhas.

A trocação já tava rolando, a adrenalina e o medo ao mesmo tempo corria pelas minhas veias, nunca tinha sentido essa parada de medo antes, mas agora eu sinto, porém é medo por ela, medo de chegar tarde demais...

Sigo pelos becos desse morro e puta que pariu, beco estreito do Caraí pô. Os cara atrás de mim, geral atirando sem piedade, só vejo os corpos caindo no chão. Avisto um barraco que tá cheio de segurança na frente, desde lá oque eu sei é que ela tava num galpão, isso pode ser pra deixar nós em dúvida e se nós for, tchau pô. Deixo essa casa para lá mais quando vejo o ND tá atirando nos cara pra entra lá.

-Não vai não porra, pode ser armadilha.- falo pra ele que parece não me escutar muito, então ajudo a atirar nós cara que tava na frente da casa, ele correu sozinho até lá me fazendo negar com a cabeça, mando mais dois caras com ele pra não ir sozinho.

Assim que ele abre a porta do barraco só se ouvia a rajada de tiro lá de dentro, o corpo do ND caiu pra trás fazendo quem tá aqui fora ver a cena exata, meteram muita bala nele e eu já tenho certeza pô.

Mataram o ND...

Porra, ele foi como um tio pra mim, cresci com ele e com o meu pai sempre, é foda tu ver ele morrer, papo reto.

Dei a ordem de geral entrar no barraco e matar quem tivesse na frente, meu ódio aumenta e a ansiedade a mil pô,  mataram o ND e pra comandar o CV agora só a Clarissa, se matarem ela...

Tento correr contra o tempo e atiro com força nos filho da puta que matou o ND, logo a casa tava cheia de corpos no chão, ficaria feliz se fosse só os corpos dos rivais, porém muitos dos nossos morreram também.







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100 capítulos 😍
Pouco tempo atrás eu comecei a fazer essa história, nunca imaginei tantas visualizações que já temos e pensei que nem iria terminar de escrever, porém estou aqui com pessoas que me acompanham sempre, obrigada por tudo e principalmente por me motivar a isso❤️

↪LANCE CRIMINOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora