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|Clarissa|

Desci do carro e tentei parecer o mais calma possível e coloquei minha marra pra jogo, não posso agir pela emoção ainda mais onde ao meu redor só existe bandido de sangue frio, vejo vários olhares sobre mim e o Ruan, aqui ninguém me conhece mas ver ele aqui os deixou surpreso e isso é nítido.

Nos aproximamos de ND e ele só falou pra seguir ele até sua sala, fizemos isso e entramos na tal sala, tem bastante cheiro de maconha mas é bem organizada parecendo realmente um escritório.

ND: senta aí-ele apontou pra um sofá que tinha no canto da parede e eu fui até lá e me sentei e o Ruan continuou em pé.


ND:tu já pode ir né?-falou com o Ruan, mas eu não queria que ele fosse lá pra fora.

-Quero que ele fique.-falei em um tom normal mas firme, ele só assentiu.

ND: então vamos começar!


-Estou esperando isso.

ND :cadê tua mãe, onde ela estava esse tempo todo?

-Nova Holanda.-falei.

ND ;era só tu e ela ou tinha outra pessoa?-ele falou sempre de cara fechada.

-Eu ela e outro homem, que se dizia meu pai até tempo atrás mas descobri por meio dele mesmo que o próprio não era meu pai biológico.

ND :quem era esse homem aí é como tu sabia o que aconteceu entre eu e a Rosa?

-Roberto, não sei se você vai acreditar mas ele e minha mãe disseram que o ND dono do CV era o meu pai biológico-vi a expressão dele mudar na hora e era indecifravel se era de raiva ou sei lá oque.- sobre você e ela eu só sei que ela tinha um certo" relacionamento" com você e que quando ela descobriu que estava grávida ela não me quis nesse mundo que você vive e nem me por em risco, daí ela foi embora com esse homem que lhe disse e ele me "assumiu" como filha  de certa forma por minha mãe ter implorando por isso-Ele estava muito confuso assim como eu,e o Ruan só observava.

ND:: caralho, ela saiu daqui Grávida?- ele se levantou e pareceu estar bem nervoso.

-Sim. Você não sabia da gravidez?

ND:sabia porra, mas ela disse que perdeu o bebê, eu fiquei sem chão na época foi muito foda passar por isso e logo depois ela evaporou. Procurei muito por ela mas depois eu vi que não valia pena, mas se eu soubesse que o meu filho que ela carregava tava vivo eu nunca teria parado de procura, porra...

-Eu sabia que a história não era só essa porra que ela me disse-falei cheia de raiva já.

ND:e cadê esse homem?

-Atirei nele e o Martini matou.

ND :tu atirou nele? Como assim porra, tu é do movimento?- até ri com um bagulho desses.

-Não, ele nunca me tratou bem, ai depois que eu soube que ele não era meu pai deu vontade aí eu atirei, mas foi na perna-falei normal e ele só ficou me encarando e eu sustentei.

↪LANCE CRIMINOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora