E se?

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Pov Sam

E se?
E se?

Já pararam para pensar que essa é a pergunta mais cruel que existe no mundo? Sim, ela é! Pois um simples "e se?" é capaz de por a prova toda a sua vida, sentimentos e decisões. Vai dizer que você que está lendo nunca se perguntou "e se eu tivesse beijado aquela menina em vez de ter guardado o sentimento?" "E se eu tivesse terminado aquele relacionamento que estava desgastado a tanto tempo?" "E se eu tivesse feito aquela viagem?" "E se eu tivesse cursado o que eu gostava?"

E é com esse "e se" que eu convivo todos os dias, há exatamente 1 ano e 6 meses.
São 540 dias no calendário, 12.960 horas passadas no relógio desde que a deixei ir naquele maldito avião e principalmente não tive coragem de lutar verdadeiramente por ela.

Claro que, sejamos sinceras, muita coisa mudou nesse tempo, então vamos a um breve resumo:
- Minha avó me obrigou casar com o Kirk;
- Jim deu a luz a um bebê lindo, que se chama Jack (meu afilhado);
- Kate fez muito sucesso e tem feito turnê mundo a fora divulgando-o;
- Tee e Yuki estão morando juntas.

Os demais você se pergunta?! Ah, estão seguindo a vida normalmente, claro que assim como eu com saudades dela.

Bom, saudades né?! Pois é, é o sentimento que convivo 24h por dia, fruto de uma outra palavra: covardia! Porque é isso que sou, covarde!

Covarde de não ter lutado por ela, por nós e principalmente por mim, de talvez hoje não ser assombrada pelas piores perguntas do meu mundo, aos quais me pego refletindo a todo tempo vago:
- E se eu tivesse enfrentado vovó?
- E se eu tivesse ido atrás dela?
- E se eu pedir o divórcio e ir para Londres?

E se?
E se?
E SE?

Como disse amigos(as), o "e se?" tem poder para desestabilizar o passado, presente e futuro.

Mas e se ela ainda me amasse?

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