Um novo passo

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Pov Mon

Semanas depois...

Manhã e tarde de reuniões são sempre extressantes e com a proximidade da janela de transferências do mercado de futebol a empresa tem ficado uma LOUCURA! Para quem não sabe, são nas "janelas de transferências" que acontecem no fim/início e meio de temporada, que os jogadores podem trocar de time.
Com isso os dias estão passando voando e exaustivos, tão depressas que nem me toquei que hoje era aniversário de Kai. Tratei logo de mandar uma mensagem para ele, parabenizando-o, ao qual ele respondeu me chamando para jantar. Combinamos que ele me buscaria em meu prédio para que fossemos.

(Horas depois)

Retornamos do jantar e decidimos ir para o meu apartamento afim de assistir um filme e ficarmos de carinho, para finalizarmos as comemorações deste dia. Tenho ficado apreensiva pois, a cada dia que passa sei que aquele momento tá chegando. Não que eu não deseje dar esse passo a mais na relação, mas sempre me pergunto "será que estou pronta?".

A voz de Catarina surge em minha mente com o seu famoso conselho "se joga, viva!" repetidas e repetidas vezes, então respiro fundo, tento relaxar e viver o momento. Sem pressão, sem me forçar, sem me sentir mal. Estava em meus devaneios quando escuto Kai falar algo comigo.

- Parece tensa amor, ta tudo bem?

- Ah, oi! Estava distraída, me desculpe! Mas sim, está tudo bem! Acho que o vinho fez minha mente ficar mais leve e viajar, só isso, nada demais! - Falei tentando parecer tranquila.

Kai se aproxima, envolve-me em seus braços e beija meu pescoço.

- Entendi! Que bom! Sempre me preocupo com você. - Fez uma pausa - Amor, o que acha de assistirmos o filme no quarto? Que qualquer coisa, caso você durma mocinha, não tenho que te carregar no colo e com isso você não acorda.

- Pode ser! Acho uma boa ideia! - Kai tem sido muito respeitador comigo, mas sei o que esse convite para ver no quarto é. Ele tem esperado a meses eu me sentir confortável, já o vi se tocando inúmeras, as vezes fico com pena, mas juro que tento relaxar o máximo possível. Mas como diz Catarina "se joga, viva!".

Fomos para o quarto, colocamos o filme e deitamos na cama. Com o passar do minutos, Kai iniciou um carinho em minha perna, de forma leve e vagarosa. Aos poucos foi subindo o toque, aproximando o corpo para que encostasse no meu, acelerando os movimentos e analisando se o repreenderia mas apenas cedi a suas investidas.
Não sei em que momento iniciamos beijos e carícias, o filme já tinha ido de arrasta para cima e só fui me tocar disso quando Kai interrompeu o momento, sem fôlego.

- Mon, você sabe que tenho esperado muito, nunca te pressionei e jamais faria isso, mas estamos em uma estado avançado já nesse momento, como pode ver. - Kai olhou para entre suas pernas, estando naquele estado, firme e pronto. - Se você não quiser, eu vou entender, mas eu preciso saber para controlar o carinha aqui.

- E-Eu quero! Eu acho que estou pronta. Só peço que tenha paciência. - Disse quase que em um sussurro carregado de incertezas.

- Eu terei, amor! Te prometo que terei todo o cuidado contigo, como você merece! Te amo muito!!! Você é linda!

E assim resolvi me entregar, resolvi como o último passo para renascer me entregar de corpo para alguém.
Aos poucos eu e Kai nos beijamos, nos despimos e tentamos relaxar. Ele me deitou com todo o carinho do mundo, iniciou beijos em meu pescoço, pegou seu membro e parou em minha entrada, parecendo necessitar de meu sim para continuar. Sinalizei positivamente e Kai me penetrou devagar, adentrando o que a tempos ninguém tocava! Na verdade, onde só ela tocou! Ele ia entrando, preenchendo os espaços com seu membro grosso, mas sempre tentando ser o mais cuidadoso possível.

Em certo momento senti uma dor, que não passou despercebida por Kai.

- Calma amor, já parei, já já você acostuma, só coloquei metade! - voltou a me beijar com intensidade ate que fiz sinal para que voltasse a me penetrar, até chegar ao limite de seu membro.
Após me acostumar com ele totalmente dentro de mim e dar o aval, Kai começou a se movimentar, estocando inicialmente de forma devagar em meu interior, para que eu me acostumasse com o movimento, para depois aumentar a velocidade.

Não sei se foi o vinho, não sei se foi a memória de meu corpo que ativou, só sei que em certo momento me peguei pensando nela. Pensando em como ela fazia, como ela me tocava, como me chupava, em como eu queria que fosse ela a me fazer gozar...e assim fechei, em um ato sem pensar e totalmente desesperado, mas eu fechei os olhos e a imaginei ali, a imaginei me desejando, me possuindo, me tocando.
As estocadas então começaram s se transformar em prazeirosas, meu líquido começou a aumentar, molhando-nos. Em certo momento eu queria gritar o nome dela, eu queria puxar aqueles cabelos pretos longos que só ela possuía, sentir aquele perfume que me fazia delirar.

Kai percebendo o meu tesão, beijava-me com mais força, metia com mais intensidade, fazendo a cama bater na parede e me fazendo gemer.
E foi assim, com a intensidade dele e com ela na cabeça que gozei. Sim, eu gozei pensando nela, imaginando ela me fodendo, só que com um cara fazendo isso.

Kai finalizou dentro de mim soltando um "eu te amo", para minutos após apagar ao meu lado.
E eu? Que já tinha gozado e estava esperando ele finalizar, fiquei a olhar o relógio como distração até que aquilo acabasse, ao qual encerrou às 01:43. Após Kai apagar ao meu lado simplesmente fiquei ali, olhando para o teto, pensando no quanto me trai por me entregar a alguém, gozando, imaginando e desejando que fosse outra pessoa, que fosse a minha pessoa!

Mas, agora já foi feito! Esse foi um passo a mais no objetivo de renascer, porém ficou um questionamento em mente: o que seria renascer sem conseguir esquecer?

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Enquanto isso na Tailândia...

CONTINUA

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