Pov Mon
Muita coisa mudou nesses 1 ano e 6 meses desde que entrei naquele avião e deixei meu coração para trás e não posso mentir que além da dor de deixar os que amo, também sofri pela decepção ao esperar por quem nunca apareceu. Lembro-me como se fosse ontem, eu com o bilhete em mãos, ao lado da mala e de meus amigos, olhando para a porta automática do setor de embarque. Enrolei o máximo que podia, rezei mais que padre, supliquei ao universo à espera dela. Quando soou o sinal de meu voo ali eu entendi que o nosso amor não era forte o suficiente para ela ter forças de lutar por nós. Obviamente que eu tinha forças suficientes por nós duas, mas sabemos bem que não é assim que um relacionamento sólido é, afinal, não adianta um só remar e o outro ficar olhando, pois o barquinho não sai do lugar, no máximo fica girando e o que era para ser leve se torna um peso.
Não me arrependo da atitude de vir embora para Londres, pois foi uma medida necessária para minha sobrevivência e para que ela tivesse paz de seguir seu caminho.
Estaria sendo mentirosa em dizer que as vezes não pesquiso sobre a vida dela e que me alegro em vê-la sendo a empresária de maior sucesso da Tailândia. Eu só desejo que ela seja feliz!
Feliz e felicidade são as palavras que busco nesse meu recomeço de vida e é isso que terei. Estou atualmente trabalhando em uma empresa de Marketing Esportivo, que tem o olhar voltado aos times e jogadores de futebol. Iihh, nem vem, eu sei que não aparento ser ligada a esportes, mas gosto muito de futebol e sempre torci para o Manchester United. Trabalho na equipe responsável pelas redes sociais de todos os associados e está sendo incrível.
Aluguei um apartamento para mim, é pequeno mas confortável e sim, tudo é rosa! Estou aprendendo a dirigir, pois papai me dará um carro assim que estiver habilitada, o que me ajudará muito.
Quanto a amigos? Sinto falta dos meus, o tempo todo, mas fui também agraciada pelas amizades antigas de Londres, que permanecem em minha vida. Em especial Catarina, que sabe tudo de minha vida e é meu apoio quando as atribulações chegam.
Ela fala que devo seguir em frente, me abrir mais e dar oportunidades aos caras ou mulheres que chegam em mim. Eu juro que tento, mas é complicado, parece que ao beijar outra pessoa estou traindo ela e estou me traindo, mas Catarina tem razão, afinal nada irá mudar, ela não vai separar e nós nunca poderemos ficar juntas, é hora de seguir em frente!
A partir de hoje, uma nova Mon viverá: a que deseja ser feliz!
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E se?
RomanceE se Becky pegou o avião e foi para Londres? E se Freen não foi atrás de Becky no aeroporto? E se a avó venceu nessa história? --------------------- Obs: nunca escrevi história, nem fic, nem nada, nem sei porquê to escrevendo isso, mas sei la kkkkkk