capítulo 1: Vamos fazer um joguinho

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Os mortais creem que somente uma religião está certa, mas eles não poderiam estar mais errados. No local conhecido como o "pós-vida", todos os Deuses residem, até mesmo aqueles que a humanidade sequer se lembra de suas existências. Todos eles coexistem para governar o cosmos. Eles se reúnem em uma conferência apelidada de o "Conselho de Valhalla"; lá tudo é decidido - seja o começo de uma pandemia ou até o final de um mundo.

Essas reuniões acontecem a cada mil anos, em um gigantesco coliseu no estilo Greco-Romano, onde há centenas de milhares de lugares, um para cada Deus - feito especialmente para cada um deles. A reunião desse milênio tem um pedido especial feito pelos Deuses da Natureza: o final da raça humana. Os motivos listados por eles são: poluição, desmatamento, superpopulação, falta de adoração aos seus nomes, destruição oceânica; entre diversos outros motivos correlacionados a esses listados.

Aquele que rege as audiências do Valhalla é Atena, a deusa da sabedoria, da guerra e rainha do Olimpo. Ela tinha um cabelo verde que descia até o ombro, suas roupas eram roxas com detalhes de ouro nas ombreiras, cinto e uma decoração no peito, seu olho esquerdo era laranja, já onde deveria estar o direito tinha um tapa-olho mecânico que descia do olho até uma ligação que descia pelo pescoço, e como último acessório, ela tinha dois braceletes cinzas com um X no meio. Ela estava no centro do salão, em um trono dourado com um cajado em formato de conjura ao seu lado.

 Ela estava no centro do salão, em um trono dourado com um cajado em formato de conjura ao seu lado

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- Sejam todos bem-vindos, Deuses e Deusas. Como já sabem, hoje será dado o veredito sobre a sobrevivência da raça humana, então, por favor - ela pega duas placas, uma com X e outra com O - caso desejem o fim deles, levantem esta placa - indica a placa com X gravado - e, se forem a favor de dar misericórdia a eles, levantem a outra placa - indica a com a gravação O. Mesmo antes dela terminar de falar tudo, centenas de milhares de Deuses levantavam as placas com X gravado.

- Chega de palhaçada - ouviam-se alguns Deuses falando - vamos levá-los ao pó. Abram os portões do submundo e deixem as bestas matarem todos eles, sem deixar sobreviventes - ouve-se inúmeras vozes de ódio e rancor sobre os humanos, mesmo aqueles que tinham misericórdia não tinham poder para salvá-los. Finalmente, o último Deus fez seu voto: no total, 96% a favor do fim da humanidade, e apenas 4% a favor de dar mais mil anos de vida a eles.

- Então os Deuses chegaram a um veredito... - Atena larga ambas as placas, pega o cajado e se prepara para dar seu veredito, mas antes que pudesse fazer o movimento:

- Esperem, por favor, Deuses e Deusas, tenho uma objeção - falava uma voz em uma das entradas do Coliseu. Quem dizia era uma mulher que estava usando uma roupa azul-claro, com uma parte dos braços à mostra; usava também uma calça preta com um detalhe de uma estrela de prata, junto de uma joia vermelha no centro da peça de roupa. Seu cabelo era castanho.

- Ah, é você, filha de Odin. Saia imediatamente, seu lugar não é aqui - falou a Olímpia numa voz fria para terminar com as coisas rapidamente.

- Como é? - questiona Odin, com um olhar bravo - Brunilda, suma de nossa frente agora.

Record of Ragnarok Revolução Dos MortaisOnde histórias criam vida. Descubra agora