𝚕𝚘𝚗𝚐 𝚗𝚒𝚐𝚑𝚝, 𝚕𝚘𝚗𝚐 𝚍𝚊𝚢

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(— longa noite, longo dia)

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(— longa noite, longo dia)

    O DIA PARECIA TER amanhecido do avesso naquela manhã

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    O DIA PARECIA TER amanhecido do avesso naquela manhã. O sol escaldante se fora, dando lugar a um céu repleto de nuvens cinzas, que traziam ao lugar um ar deprimente.

    Remus Lupin parecia concordar com o clima, seus estado apático e doente combinava com o dia mórbido. Não eram nem sete da manhã e já estava na ala hospitalar. Sabia muito bem o porquê de estar ali, embora não se lembrasse como havia chegado ao local.

    Madame Pomfrey perambulava de um lado para o outro, buscando poções e medicamentos que fizessem o garoto se sentir melhor, embora não ouvesse nenhum remédio que curasse sua mente despedaçada.

    Aquele era mais um dia em que o garoto evitaria olhar nos olhos de seus amigos, ou qualquer um que pudesse questionar o motivo de suas novas cicatrizes – que por sinal pareciam maiores que da última vez.

    — Ah, menino, já está acordado? Preparei um coquetel para você, vai ajudá-lo a se sentir melhor! Tome. – Pomfrey disse amorosa, empurrando uma xícara com um líquido verde fumegante, que não parecia nada agradável aos olhos do rapaz, mas Remus sabia que ela só queria seu bem.

    Desde que entrara em Hogwarts, com seus onze anos, madame Pomfrey sempre ajudou o garoto. Mesmo quando não haviam Sirius, James, ou Peter para apoiar o rapaz, a senhora sempre o acordava com xícaras de líquidos estranhos, e pomadas para curar suas cicatrizes.

    Remus sabia que a pior parte ainda estava por vir. Não se importava com dor da transformação, ou as cicatrizes que viriam com isso, mas o sentimento de julgamento estampado nos olhos alheios o dominava por dentro. A vergonha e a humilhação que sentia, ele não desejava a ninguém.

    — Pomfrey? Ele já acordou? – a voz de James invadiu seus ouvidos, e embora tentassem sussurrar, nenhum deles conseguia segurar o tom de voz, pois estavam acostumados a sempre conversar gritando.

    — Ele está de repouso! Sugiro que deixem meu paciente quieto por um momento, além do mais, é muito cedo para estarem aqui.

    — Ah, Pompom, não fale assim conosco, só queremos ver nosso amigo!

𝐒𝐏𝐀𝐑𝐊𝐒, 𝐫𝐞𝐦𝐮𝐬 𝐥𝐮𝐩𝐢𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora