Esse verso 'ta bom mas quero apagar,
A poesia é boa quando não é sobre dependência,
Por favor não me deixe terminar,
Não quero apenas satisfazer carência,
E na minha vida essa poesia vai dominar.
É que não me ensinaram a não ter medo de amar,
De cantar,
De falar,
Escrever ou escutar,
Mas o amor mora na minha memória,
Com uma criança dizendo
Mamãe, eu sou poeta mas sobre o amor você nunca me ensinou a poetizar.
E tudo que eu escrevo,
É tudo que me assusta.
E é por isso que eu escrevo,
Por que tudo me assusta.
Medos são coisas que mudam com o tempo,
Tormentos são medos levados juntos ao vento.
Eu sei sobre tudo que tenho que escrever,
Mas eu não escrevo, e nem sei o porque.
Gostar de ti,
Não é algo fácil de sentir,
Mas eu gosto de poetizar,
Sobre o falsa sensação do amar,
E eu também gosto de quando você começar a cantar.
Tenho coração aberto,
Porque o mundo dos espetos,
E não dos poéticos,
E eu não sou do mundo.
Você é do mundo?
Eu escrevo além da minha compreensão,
Descobrir uma nova rima aquece até o mais frio coração,
E talvez assim eu crie mais uma canção.
Mamãe, as poesias nem sempre são sobre você.
Mas pra mim tudo é tão difícil de esquecer,
Que o melhor que eu faço é escrever.
Eu tenho medo, muito medo,
Mas esse é o meu segredo.
E essas são as palavras crueis de mais para serem poetizadas.
Anali R.
