ᶜᵃᵖ ¹⁶

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[𝗉𝗈𝗏'𝗌 𝖬𝖼𝖢𝗈𝗒]

A aula já tinha acabado, o treino também avia acabado e eu já estava a caminho de casa. Achei estranho o motivo da falta de Vinnie, mas da última vez que fui em sua casa na vi ninguém, deve ser por isso que ele faltou.

Talvez a família dele esteja em cacos, o que é bem triste. Eu queria o visitar, mas eu também queria me fazer de difícil, o que é bem difícil fazer as dias coisas. Mas acho que a vontade de o ajudar falava mais alto, queria o ajudar como ele me ajudou.

Talvez se eu fizesse a mesma coisa que ele fez por mim quando meu pai morreu talvez ele se sentisse melhor que nem eu. Vou passar na floricultura antes de ir na casa dele, não sei que flores ele gosta, mas talvez rosas vermelhas fossem o tipo dele.

Eu sei que rosas são caras, mas qualquer flor é cara, excepcionalmente as rosas, mas acho que dá para fazer um sacrifício.

Vou até a floricultura mais próxima da casa dele, comprei um buquê, que foi excepcionalmente caro na minha opinião, entrei de volta no carro e fui para casa dele. Não demorou muito e eu já cheguei, estacionei o carro e desci indo até a porta, toquei a campainha e esperei uma resposta.

A porta foi aberta e vejo Vinnie com o rosto todo inchado, nunca tinha o visto assim, parecia que ele estava chorando o dia inteiro. Com o meu buquê de rosas na mão, estendi os braços e entreguei as rosas em sua mão.

━ para você. - entrego as rosas e ele dá um sorriso.

━ muito obrigada McCoy... - ele diz pegando as rosas.

━ posso entrar?

━ claro... vem vamos lá em cima. - ele pega em minha mão e fomos para seu quarto.

━ o que aconteceu... - digo quando entramos em seu quarto.

━ deu só uns problemas... com o meu pai. - ele diz se sentando na cama.

Faço o mesmo, e me sento ao seu lado na cama. Naquele momento eu me dei conta que não sabia de nada sobre ele, literalmente nada, nunca nem tinha visto seus pais... como eu poderia eu ajudar.

━ se você me falar o que aconteceu, eu talvez possa o ajudar. - digo me aproximando mais dele.

━ meu pai está preso, e acabou matando um colega de cela, isso fez a sua pena aumentar... eu achava que eu não tinha nem vontade de o conhecer, mas agora, sabe, saber que ele vai ficar mais sete anos lá me desanima completamente. - ele diz e vejo uma lágrima escorer em seu rosto.

━ calma lindo... tenho certeza que seu pai pensa em você todos os dias. - digo algo em tentativa de o consolar.

━ eu me sinto culpado por não pensar nele todos os dias, ele é meu pai mas ele nunca fez esse papel, na verdade eu acho que nem família eu tenho. - ele dizia isso com uma voz entristecida.

━ isso não é culpa sua... até eu às vezes não penso no meu pai, e é algo tão precoce a morte dele... era para eu estar em grande tristeza. - digo vendo que eu também não penso no meu pai.

━ às vezes eu queria ser que nem você, pelo menos você tem uma mãe. - quando ele diz isso eu o abraço fortemente.

Eu achava que ele tinha uma família perfeita, mas depois ele ter dito que nenhuma mãe ele tem, me fez sentir muita dor por ele.

━ minha mãe depois que eu nasci foi para o centro de reabilitação, meu pai já estava preso então eu vim morar com meus tios, mas era a mesma coisa do que morar sozinho. - nunca achei que por trás de Vinnie teria uma história dessas.

━ você me ajudou muito com uma visita... o que eu poderia fazer para te ajudar com também uma visita? - espero que ele seja razoável com o pedido.

━ fica comigo... finge que é minha família. - ele diz e eu viro para ele.

Me deitei na cama de uma forma com que ele pudesse me abraçar, ele se deita e me abraça... suas lágrimas molhava minha camisa, eu não conseguia me conter e vou dizer, também derramei algumas lagrimas.

Ele me abraçava como se nunca tivesse abraçado ninguém, aquilo estava me quebrando. Pela primeira vez eu vi o Vinnie frágil, que não tinha ninguém para contar no momento. Fiquei com muita pena, meu pai morreu mas pelo menos eu tinha minha mãe que faz tudo para mim, já ele não tinha ninguém.

[...]

Já eram 19h eu estava ainda com Vinnie, estávamos vendo um filme na TV de seu quarto. Ele já tinha se recomposto, então estávamos só deitados juntos.

━ eu acho que já vou indo. - digo me levantando e calçando meus sapatos.

━ fica mais um pouco. - ele diz puxando meu braço.

━ não vai dar... tenho que ir. - me levanto da cama e vou a porta.

━ obrigado. - ele diz e eu mando um beijo no ar.

Saio de seu quarto e vou descendo as escadas, chegando na sala vejo um homem sentado em uma das poltronas, ele nem se deu conta da minha presença, mas como eu sou muito educada.

━ boa noite. - digo ao passar em sua frente.

━ boa noite... - ele diz levantando um pouco o olhar. ━ desculpa, quem é você?

━ sou uma amiga de Vinnie. - digo e parada em sua frente.

━ claro. - depois dele ter dito isso sigo meu caminho.

Vou até a porta e saio, eu estava afim de fazer a mente, mas estava sem os materiais para isso, se é que você me entende, então fui dar um pulinho na casa de Jaden.

━ Jaden... - digo batendo na porta de seu apartamento.

━ o que você quer? - ele diz abrindo a porta.

━ um pouco da parada. - digo me referindo a maconha.

━ toma... depois me paga. - ele diz me dando um pacote.

━ te amo. - digo e ele fecha a porta na minha cara.

Vou para casa, estacionei o carro e entrei para dentro. Como uns salgadinhos e subi para meu quarto. Bolei um e fui fazer o que eu faso de melhor na minha sacada, sério, essa era da boa.

「𝖢𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝖺」

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Stupid - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora