" como todos o bajulam?
ele é tão 𝙚𝙨𝙩𝙪́𝙥𝙞𝙙𝙤. "
Uma clássica história de enemies to lovers, com um pouco de friends to lovers. Ruby e Vinnie nunca passaram que se tornariam tão inseparáveis. História de vidas difíceis, que se tornaram fáce...
Acho que não foi uma boa para o meu personagem de difícil transar com Vinnie. Mas é que não deu para resistir. Quem, em sam consciência, diria não. Por favor né.
Fiquei pensando no que Vinnie disse sobre Oliver... eu sei que seria meio arriscado eu ficar com ele, mas sabe quando o coração fala mais alto de o cérebro? Eu não estou completamente apaixonada nele, mas estou quase.
Depois do café peguei minha mochila e fui para o carro, hoje de tarde quero fazer uma faxina na casa. Minha mãe volta amanhã, e como ela não me mandou o horário para buscar ela, provavelmente ela quer me fazer uma surpresa.
A casa estava meio bagunçada, e chão estava bem sujo... tinha muito pó pela casa, não sei como eu ainda não tive uma crise de rinite nessa casa.
Cheguei no colégio, estacionei o carro no estacionamento para alunos e entrei na escola. Eu só queria esbarrar com Oliver, quanto mais ele me vê, mais ele vai me querer... eu acho.
Entro na escola, estava um dia normal, as pessoas andando e conversando nos corredores, alguns já na sala, no refeitório e no pátio. Deixo minhas coisas no armário e vou até onde minhas amigas estavam.
━ vocês ficaram sabendo? - Addi diz depois de eu me sentar com elas.
━ do que? - Avani diz apressada.
━ uma das três Milla's saio do grupo, pelo jeito elas brigaram. - eita que a fofoca vai comer solta.
━ você sabe qual? - falo algo pela primeira vez na conversa.
━ pelo jeito foi a Sienna. - Addi me responde.
Na minha opinião, é a menos puta do grupo. Sabe aquela que é posta como cabaço? Para mim ela sempre foi acessório da Milla e da Elisa.
━ o que vai sair de fofoca daí não está escrito. - Avani diz o que eu tinha pensado.
Demos risadas da fala de Avani, então olho em frente e vejo Orion, na minha concepção, vindo. Ele não tinha outro motivo para estar alí a não ser falar com a Avani, não disse nada deixei com que ela mesma perceba sua presença.
━ Avani... posso falar com você? - ele chega até nos e fala o que eu tinha previsto.
━ o que você quer com ela? Vai dar suas desculpas esfarrapadas? - Addison diz já se pondo na frente de Avani.
━ posso falar com ela? - ele diz com um pouco de autoridade na voz.
━ vem Addi, deixa eles se falarem. - digo puxando Addi do lugar.
━ mas ela não pode o perdoar assim! - ela diz quando já estávamos longe um pouco.
━ mas isso é do pessoal dela Addison... não podes interferir. - o que eu vou ouvir agora na está escrito.
━ mas ele não pode comer uma puta e querer de volta a princesa, isso está errado! É só você se virar e eu meto um soco na boca dele. - ela diz começando a imitar os movimentos de luta.
━ para! Já não somos populares, aí você fica parecendo uma doida socando o ar, não vai ajudar. - digo e ela para de fazer o que estava fazendo.
━ quer jantar lá em casa... meu pai vai fazer costela, ele disse para chamar meus amigos. - eu adoro o pai de Addison, sempre foi um segundo pai.
━ claro que eu vou... se eu terminar de limpar a casa a tempo. - digo me lembrando de minhas tarefas.
━ me diz qualquer coisa. Eu vou para sala, beijos. - ela diz e vai até uma das salas de aula.
Faso o mesmo e vou para minha sala de aula, olhei no relógio do celular e o sinal estava prestes a bater.
Nesse meio tempo me lembro que hoje fará uma semana da morte do meu pai, realmente não parece que meu pai morreu. Vou ir no cemitério hoje se me lembrar.
Mas meu deus eu tenho tanta coisa para fazer, hoje ainda tenho entrevista de emprego. Acho que programei coisa de mais para um só dia, mas uma oportunidade não se desperdiça.
[...]
Final da aula, sai e fui para o estacionamento. Hoje eu quero voltar a minha rotina normal, já faz uma semana que eu não vou para academia, e minha mãe não estava a pagar atoa.
Vou para casa, almoço rapidinho e já vou direto para academia. Como eu pretendia depois ir no cemitério fui de carro. Cheguei lá, dei meu nome na recepção e entrei.
Eu queria voltar a rotina, de segunda eu treino costas, então esse foi o treino de hoje. Comecei o treino e não pode deixar de repara na presença de Oliver alí, ele surpreendentemente não tinha vindo falar comigo, ele só me olhava de longe.
Meu treino estava no fim, então fui no banheiro, e para ajudar Oliver estava bem perto da porta. Como eu sou bem orgulhosa, nem o olhei, só esperei um cumprimento de sua parte. Mas esperei em vão.
Me troquei rapidamente e fui pegar o carro. O cemitério era meio longe do centro, mas nada de que em 5 minutos eu não chega-se. Fui o caminho todo em silêncio, não sei se assim seria uma forma de mostrar respeito, mas acho que não ir cantando já era alguma coisa.
Antes de chegar lá, comprei uma flor, era isso que minha mãe pois no túmulo da sua mãe na Argentina quando fui lá com 5 anos. Peguei um girassol, a flor que meu pai mais gostava.
Cheguei lá, fui até o seu túmulo, coloqueia flor em um faso que tinha, rezei um pouco e me sentei ao lado de seu túmulo. Eu queria falar com ele, mas no primeiro momento que eu pensei em começar a falar, um nó em minha garganta se formou e eu comecei a chorar.
Eu estava chorando muito, passava a mão sobre o túmulo de meu pai. Eu tinha alucinações, e para mim ele estava alí comigo, me consolando como sempre.
Me lembro da vez que tomei meu primeiro fora, eu estava na sala chorando, e meu pai chegou do trabalho. Ele nem me questionou o motivo do meu choro, só começou a me consolar. Essa era uma das coisas que ele era melhor em fazer.
「𝖢𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝖺」
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