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𝐂𝐄𝐂Í𝐋𝐈𝐀 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐀𝐃𝐄

Acordei sentindo um olhar queimando sobre mim, com certeza wesley.

- para de ficar me olhando, é estranho. - falei ainda de olhos fechados.

- não tenho culpa se tenho uma vista dessas logo de manhã. - disse fazendo carinho em meu rosto. - vem, vamos se levantar.

- só mais cinco minutinhos, vai!

- se levanta, Cecília!

- se levanta, Cecília! - imitei ele.

Fui em direção ao banheiro tomar um banho, coloquei uma camisa de wesley e uma calça moletom.

Ao sair do banheiro vi o garoto de olhos fechados, dei um susto nele fazendo ele se acordar assustado.

- porra! Assim também não, tava só relaxando meus olhos! - ele falou e eu gargalhei.

- demorei tanto assim?

- claro, quase que morava ali dentro. - fiz cara feia pra ele. - to brincando

Ele veio até onde eu estava e me abraçou por trás distribuindo beijos pelo meu pescoço.

- vem que eu preciso ir pro treino também. - ele me puxou.

Não costumo comer muita coisa de manhã, por isso logo termino minha refeição.

Wesley me deu carona, e agora ele estava insistindo em me levar pra ver seu treino.


— por favor, amor! O caetano vai esta la também, e não demora nadinha! — ele disse segurando minha mão.

— não demora nada? Wesley, vocês treinam em campo e na academia!

— tabom, te deixo em casa e ta tudo certo. — ele fechou a cara e dirigiu novamente.

— eu vou ver seu treino.

— sério?!

— quer que eu mude de idéia?

— que isso claro que não! — respondeu ele com o maior sorriso no rosto.

Chegamos no ct e ele me levou até o refeitório, eu nunca tinha vindo aqui a vergonha era enorme.

Mesmo que eu conhecesse o elenco inteiro, eu não tinha uma intimidade certa com ninguém. E eles só me conheciam pelo Caetano.

Assim que entramos dentro do lugar, sentimos olhares sobre a gente, e de repente várias palmas.

Ri da forma em que os meninos tratavam a gente, parecendo até que estávamos casados.

— finalmente trouxe a mina pra ver o treino né, paizão? — araujo falou e escutamos todo mundo rindo.

— não enche em matheus! — wesley falou se sentando em uma das mesas.

Eles conversaram tantas coisas aleatórias que em dois segundos que eu me distrair não sabia mais o assunto deles.

O treino em campo foi ótimo, alguma das vezes wesley ficava olhando pra mim e o professor ficava dando uns tapas na cabeça dele. A cena era muito engraçada.

— wesley! Presta atenção garoto! — antonio falou e eu gargalhei vendo meu namorado tentando manter postura.

O treino havia acabado e agora eu estava me despedindo de wesley enquanto escutava meu irmão resmungar dentro do carro.

— tchau, pretinho te amo! — falei deixando um beijo em sua bochecha.

Entrei no carro do meu irmão e logo vi ele me olhando feio.

— o que foi? — perguntei curiosa.

— não respeita os mais velhos e fica de grude em plena manhã!

— nem parece que você é pior, João! — falei e ele revirou os olhos.

Eu e ele se indentificava até nessas coisas caetano odiava ver as pessoas em grude, mas quando é ele so falta virar um chiclete.






oi hoje é o aniversário da autora de vocês galera, mais um ano de vida sofrendo pelo corinthians




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⏰ Última atualização: Mar 03 ⏰

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ineffable - Wesley Teixeira. Onde histórias criam vida. Descubra agora