Capítulo 9

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Stella

No fim, acabou que ele me levou em casa e esperou eu me arrumar para ir com ele. Já sabe, né? Quando chegamos juntos os olhares já foram diretos para nós. As meninas mesmo ficaram chocadas, já que eu não tinha contato pra elas ainda que estava ficando com ele. A Ana mesmo, ficou só com os olhos cerrados como se dissesse "que safada, pegando meu irmão e nem me falou".

Entramos no barzinho que estava tendo o pagode e parece que começou a encher por agora. Nos aproximamos da mesa que as meninas estavam, ou tentamos, já que o querido estava cumprimentando todos os bandidos que via pela frente. Detalhe, com uma mão na minha cintura e segurando na barra do meu shorts.

Desse jeito eu me apaixono rápido demais, que droga!

Enfim, sentamos na mesa das meninas e de cara já ouvir o desaforo delas.

- Boa noite, vidas! Digo sentando em uma cadeira e o outro só fala "boa pra nós" e balança a cabeça e senta ao meu lado.

- Sua safada! A gente achando que estava acontecendo alguma coisa séria e você só no bem bom, né? Esse cabelo molhado não me engana - Verena foi a primeira a se pronunciar. 

- Tô chocada, choquito! Disse a Yasmin com a mão na boca.

- Para gente, depois a gente fala desse babado. - Digo já com vergonha do assunto.

- Vai beber cerveja mesmo? - Ele pergunta no meu ouvido, depois de passar o braço no meu pescoço.

- Sim, só uma loira gelada pra fechar minha noite com chave de ouro. - Digo dando um sorrisinho de canto pra ele.

- Prefiro uma morena mesmo, novinha e toda gostosa pra mim. Ainda mais quando ela faz uma carinha de cachorra querendo pica. - Deixa um beijo no meu pescoço.

Filho da mãe, me deixando excitada no meio de todo mundo. Que ódio! Pior que ele me pegou de surpresa, fiquei até sem reação.

- Para de me falar essas coisas, cara. Geral aqui e você falando safadeza. - Digo esfregando minhas pernas pra ver se alivia o tesão que esse cretino tá me fazendo sentir com poucas palavras.

 - Tô falando nada demais, preta. Você que não aguenta a pressão. - Diz com a cara de cafajeste dele.

- Aguento sim, e você sabe bem. Aguento tudo e ainda sorrindo. - Mando essa no ouvido dele, igual ele fez comigo.

- Filha da puta, olha como você me deixou.

Direciona o olhar para a bermuda dele e eu consigo ver perfeitamente o pau dele marcando. Olho pra ele e mordo meu lábio, com minha cara inocente.

- Ei, parem de flertar aí, por favor! Tem outras pessoas na mesa - As meninas dizem rindo.

Começamos a entrar em vários assuntos, minha cerveja chegou e nisso ficamos bons tempos ali naquele clima gostoso. Até os amigos do Moreno começarem a chegar na mesa e pronto, formou o bonde. O bar começou a encher de gente e as meninas logo levantaram para sambar e eu? Fui também, nem olhei para trás.

Dançamos até cansar, e quando cansamos voltamos pra mesa e já fomos beber nossa loira geladinha.

- Tá com sede bebe água, pô. - O bonitinho falou comigo

- Minha sede é de cerveja mesmo, só desce ela. - Falei terminando meu copo e enchendo de novo.

- Tu é muito nova, pô. Pode beber muito não. - Disse realmente sério, dei até risada.

- Verdade, por isso bebo pouco. Ah, transar também, viu? Sou muito nova, não posso transar muito. - Ele começa a rir e me chamar de idiota.

- Mas é sério, pô! Só quer saber de graça você, né? Nunca vi.

- Ué, gente! Mas não tem lógica? Se é por causa da idade, nada mais justo.

Dou de ombros e volto a prestar atenção na conversa da galera. 



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⏰ Última atualização: Feb 28 ⏰

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STELLA - MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora