— SEJA PRESENTE, SEJA AGRADÁVEL, tenha compaixão. — foram as palavras que a adorável mulher loira de pele de porcelana dizia, sua imagem se refletia na pequena bolha perolada flutuante sobre a carinha de Orabella. A voz adocicada de Glinda, a Boa, podia muito bem soar como uma ameaça sempre que ela quisesse. — Você precisa fazer amigos, você precisa cativar as pessoas. Lembre-se de ser sempre amável, mas não demais, para ainda assim colocar as pessoas no seu lugar.Os olhos de Orabella se desviaram para a janela. O pequeno barquinho particular da família Upland, leve e rápido, cruzava metade de Oz em pouquíssimo minutos, por conta da sua arquitetura pensada para ser 99% ar e 1% vidro. Era como uma grande bolha que planava mais do que navegava pelo rio que cercava a Universidade Shiz, que ensinava os maiores e melhores de todo o país, magia, lógica e linguifícação para que pudesse governar e cuidar nessa terra pacífica que era Oz.
— Orabella Upland, você está me ouvindo? — chamou a loira.
— Sim, mamãe! — a loira mais nova se virou para sua mãe ainda presa em sua bolha holográfica, única forma de se comunicarem para além das cartas. — Fazer amigos, ser gentil, ser boa. Eu farei o meu melhor.
Glinda, a governadora de Oz desde que o mágico teve que se ausentar de seus deveres com a sociedade esmeralda, desde que precisou de um descanso em alguma terra distante, já que a magnificidade foi demais para ele, desde a morte da grande bruxa má do oeste, suspirou. Era mais fácil vencer uma bruxa verde que entender sua própria filha adolescente.
— Preciso que você faça mais que o melhor, Orabella. Você já fazia seu melhor na Cidade das Esmeraldas, e preferia ficar no palácio estudando a magia das pedras e dos líquidos brilhantes que conhecer as pessoas. Contatos são a chave para o sucesso na faculdade!
— Poções, mamãe, eu estava estudando alquimia. — foi a vez da filha suspirar. Também era mais fácil para Orabella entender as energias dos cristais e dos compostos orgânicos que a sua própria mãe.
Provavelmente logo, Glinda começou a discursar mais inúmeras coisas que Bella tinha escutado milhões e milhões de vezes. Então, ela prendeu a respiração, travou seu olhar num ponto fixo do barco e a deixou falar. Essa era a tática que costumava fazer regularmente para que as palavras de sua mãe não a machucassem mais, ela constantemente deixava escapar uma ou duas coisas totalmente inofensivas, mas extremamente cortantes, que arranhavam o cérebro da garota e ficavam sangrando em sua mente a semana inteira. Não escutar a poupava de ter uma semana se fronhas molhadas por lágrimas.
Orabella voltou a respirar novamente.
— Você entendeu, minha filha? Eu só quero seu bem!
— Sim, Vossa Bondade. — conseguiu responder, antes que o comandante lhe chamasse atenção. — Tchau, mamãe, lhe escrevo mais tarde.
A pequena varinha de cristal era do mesmo material do barco, era desenhada com pequenas flores e bolhas em torno dela. Numa sacudida, a bolha holográfica de Glinda estourou, e Bella sentiu paz.
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𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐋𝐄𝐆𝐀𝐂𝐘 | wicked
Fanfikce𝐮𝐦 𝐥𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥𝐯𝐚𝐝𝐨, 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐰𝐢𝐜𝐤𝐞𝐝 onde ástar goodlier chega para seu primeiro ano na universidade shiz, para bruxos e bruxas talentosos, e acaba conquistando o ódio da bruxa mais popular de shiz, orabella upland...