𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗧𝗥𝗘̂𝗦🥃🍓

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— Por quanto tempo pretende me manter aqui? — perguntou frustrado, encarando o ômega deitado ao seu lado, que brincava com um tubo de lubrificante em mãos.

— Hm... — fingiu pensar — Já que você não trabalha nos finais de semana e terá folga nesta segunda-feira e visto que ninguém vai procurar por você pois sua família não mora nos EUA, eu devo te prender aqui esses três dias ou até que você decida me dar um bebê.

— Como sabe que vou ter folga na segunda? — perguntou indignado — Como sabe tudo sobre mim?

— Eu tenho qualquer coisa que eu quero, querido. — se virou de lado, fazendo sua camisa larga subir e mostrar suas coxas fartas, enquanto apoiava o rosto na mão — Inclusive informações simples como essas.

— Você é um psicopata? — sua feição indignada continuava ali, enquanto encarava a figura pequena ao lado, mais uma vez.

— Sou só um ômega querendo ter um bebê. Por que não para de ser teimoso e me dá logo, hm? Não é como se fosse de todo mal poder me comer, não é a qualquer um que concedo essa benção. — Liam falou simples, subindo no colo do alfa e colocando as pernas nas laterais do seu corpo, segurando em seu ombro, enquanto tinha um biquinho nos lábios.

— Eu não vou te dar um bebê, você é louco, eu não teria um filho para sumir no mundo, eu iria querer estar perto...

— Maravilha, então vamos criar juntos. — sorriu divertido, vendo o Raeken balbuciar algo sem conseguir proferir nenhuma palavra — Vai, por favor, Alfa! — ele colocou o rosto no pescoço do lúpus a sua frente e inalou o seu cheiro, vendo o corpo se arrepiar.

— Onde foi que eu me meti? — murmurou para si mesmo, apertando os olhos com força, vendo o ômega sorrir ladino — Posso ao menos ir ao banheiro? Tomar um banho? Colocar uma roupa? — o ômega levantou o rosto e lhe encarou.

— Pode. — levantou, pegou as chaves das algemas e as abriu, vendo o alfa encará-lo boquiaberto — O banheiro é bem aqui. — apontou para a porta ao lado, ainda dentro do quarto.

— Você não tem medo de mim? — ele viu o ômega arquear a sobrancelha e sorri traquino — Não tem medo que eu te mate ou te estrangule?

— Se você tentasse me estrangular, provavelmente iria me fazer gozar. — falou simples, caminhando até a poltrona e se sentando ali, rodando a chave nos dedos, encarando o lúpus que se levantava aos poucos da cama, assustado.

— Eu estou falando sério, seu pervertido. — rosnou em direção ao ômega, que sorria divertido, colocando uma perna em cima do braço da poltrona novamente.

— Não vai ao banheiro, amor? — arqueou uma sobrancelha, olhando para a porta ao lado e para o alfa novamente, que bufou em resposta antes de entrar pela porta e se trancar lá dentro.

Era sábado à noite, Theo aproveitou para tomar um banho e, logo após, se enrolou em uma toalha, procurando uma roupa no banheiro, mas só encontrou cuecas.

Ele saiu do banheiro enrolado na toalha e encarou o ômega, que babava olhando seu abdômen definido.

— Não tem uma roupa aqui, não? — resmungou indignado, apontando para o banheiro.

— Tem cuecas, use-as. — mordeu os lábios encarando aquele tanquinho definido.

— Puta que pariu. — ele entrou no banheiro e vestiu uma das cuecas que havia ali, saindo do local em seguida.

O ômega se levantou e parou na sua frente, sentindo o cheiro do shampoo de frutas que o Alfa usou. Theo lhe encarava inexpressivo, quando, de repente, jogou o ômega na cama, ficando por cima de si, apertando seu pescoço com uma das mãos.

𝗢 𝗦𝗘𝗤𝗨𝗘𝗦𝗧𝗥𝗢 ୨ৎ thiamOnde histórias criam vida. Descubra agora