𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗦𝗘𝗧𝗘🥃🍓

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Liam havia se levantando para tomar um banho demorado e quando voltou, levou um pano molhado para limpar as pernas do Alfa que ele havia sujado.

Enquanto limpava vagarosamente com um grande bico nos lábios, Theo o encarava profundamente, sem piscar.

O ômega usava a sua camisa, a mesma camisa de botões que ele usava quando foi sequestrado. Ficava o dobro do tamanho no pequeno ômega, deixando sua clavícula à mostra e cobrindo parte das suas coxas.

Até que sua camisa caiu bem nele. - o Alfa pensou.

— Não fique me olhando assim se vai embora sem nem me dar um bebê. — murmurou, ainda limpando o Alfa, ouvindo um riso soprado sair de seus lábios.

— Então você vai me libertar mesmo?

— Eu sou um ômega de palavra, diferente de você. — o acusou, olhando nos seus olhos agora, com seus olhinhos cerrados, carregados de mágoa, fazendo o Alfa rir fraco.

— Me conta, pequeno pervertido... — chamou a atenção do ômega que se sentou nas suas pernas novamente, de frente para si, com os joelhos dobrados em cada lado. Ele tinha um biquinho que não saía dos lábios e sua expressão ainda era brava.

— O quê? — cruzou os braços no peito encarando o Alfa que riu.

— De onde vem tanta energia sexual? — perguntou simplista, curioso com o desempenho do ômega — Você é ninfomaníaco? Tenho certeza que sim, pois você não é normal...

— Yah! Eu não sou ninfomaníaco, Alfa. — fez um biquinho que logo se tornou um sorriso de canto, quando sentou mais acima das coxas do Alfa, inclinando seu rosto até encostar seu narizinho no pescoço alheio, vendo a pele se arrepiar — É o seu cheiro que me excita.

— Conta outra...

— Desde que você entrou naquela cafeteria eu vivo excitado com o seu cheiro de bourbon. Quem pode me julgar por me excitar com um Alfa que cheira a whisky? Você é sexy e sinto uma pressão no baixo ventre sempre que você está por perto. — sussurrou as palavras no ouvido do Alfa, este que engoliu em seco sentindo os lábios roçarem a pele do seu pescoço levemente — Mas e você, Alfa, me responde uma coisa...

— O quê? — saiu como um sussurro, enquanto, inconscientemente, colocava as mãos sobre as coxas do ômega que estavam em cada lado do seu quadril.

— O que você fazia naquele banheiro sempre que eu saía de lá?

— Não é óbvio? — riu soprando, sentindo os lábios do ômega passarem pela sua bochecha até encostar seus narizes um no outro, vendo aqueles olhinhos de jabuticaba fitarem os seus — Eu sou um lúpus, meu bem. Eu ouvia todos os seus gemidos sôfregos sempre que você entrava ali e sim, eu sabia que te excitava. — os olhinhos se arregalaram em sua direção, afastando o rosto para fitá-lo — Eu sentava no outro extremo do café, mas ainda assim liberava feromônios o suficiente para chegarem até você, claro, isso atraia alguns ômegas no caminho, mas nunca me importei pois você era o meu único alvo.

— O que você...? — o Alfa tinha um sorriso ladino no rosto, quando o puxou pela cintura com uma só mão, rodeando seu corpo com força. Com a outra mão, ele segurou na corrente que o prendia, ainda sem quebrar o contato visual com o ômega a sua frente.

— Achou mesmo que essas correntinhas eram capazes de me prender? — com apenas um puxão, ele arrancou a corrente da parede sem fazer o mínimo esforço, vendo o ômega paralisar com o tronco colado ao seu. Ele trocou as mãos e prendeu o ômega com a mão livre, logo puxando a outra corrente, esta que veio com um pedaço do concreto em suas direções, mas ele foi mais rápido em jogar o ômega na cama e se deitar por cima dele, deixando o concreto cair em suas costas, mas isso não o afetou, ele era bem resistente.

𝗢 𝗦𝗘𝗤𝗨𝗘𝗦𝗧𝗥𝗢 ୨ৎ thiamOnde histórias criam vida. Descubra agora