23 - Apenas um casal normal

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Win

Bright voltou lá embaixo comigo, mas ele principalmente se ateve a tarefas leves. Ele me ajudou a terminar a KTM, mas depois auxiliou sem pressa Guns e Mike. Ele parecia contente em ir devagar, bem no seu ritmo, e eu fiquei mais do que feliz em encorajar isso.

Era... Pacífico.
Quando os caras saíram, nós trancamos e Bright terminou de varrer enquanto eu organizava algumas reservas e quais peças precisávamos pedir. Tendo terminado, ele se encostou no batente da porta do meu escritório.

"Ei."

Eu sorri para ele.
"Ei. Você acabou?"

Ele assentiu.
"O que você quer para o jantar?"

"Tem carne picada na geladeira."

"Está frio." Bright murmurou. "Então, talvez alguma coisa fácil... Como bolo de carne e purê de batata."

"Isso parece ótimo."

"Eu não ia conseguir fazer. Eu estava sugerindo."

Eu soltei uma risada.
"É mesmo?"

Ele sorriu.
"Eu acho que eu poderia ajudar."

Desliguei meu laptop e me levantei, e quando caminhei até ele, ele não se mexeu. Eu esperava que ele saísse pela porta ou se movesse para que eu pudesse entrar, mas ele não o fez. Ele olhou para mim com algo nos olhos que eu não via há muito tempo.
Fogo.

Ele encostou as costas no batente, seus olhos nos meus, e ele esperou. Era um convite que eu não tinha intenção de recusar.
Eu pressionei contra ele e capturei sua boca com a minha. Ele respondeu da mesma maneira, me beijando com igual paixão. Ele me puxou para mais perto, nossos corpos se alinhando da maneira perfeita que sempre faziam. Ele estava excitado, já duro, e sentir sua ereção pressionando contra mim me fez gemer no beijo.

Ele deslizou a mão sobre a minha bunda, e isso era... Novo. Quero dizer, não para o velho Bright. Ele fez isso um milhão de vezes, mas esse novo Bright não estava inclinado a explorar demais.
E então ele apertou.
Eu rompi o beijo com uma risada.

"Ei." Falei, puxando seu lábio inferior entre os meus. "Nós precisamos esfriar um pouco."

"Acho que devemos subir." Ele sussurrou.

Ou não esfriaríamos.
Apaguei as luzes, tranquei a porta e peguei a mão de Bright. Ele poderia ter subido facilmente as escadas sozinho, mas chegamos ao primeiro degrau e ele passou o braço por cima do meu ombro.

"Me ajude."

Sorrindo, eu o agarrei e o ajudei. Ele não tirou os olhos do meu rosto, o calor do seu olhar queimando em mim. Uma vez lá dentro, eu gentilmente o levei comigo até pararmos ao lado do sofá. Mas ele não afastou o braço. Em vez disso, ele passou a mão pelo meu pescoço e pelo meu peito, onde ele segurou minha camisa e me puxou em sua direção.
Eu o afastei para trás até que sua bunda bateu nas costas do sofá, e com uma mão na minha mandíbula, ele me puxou para um beijo duro.

Ele estava tão interessado. Como se um interruptor tivesse acionado em sua cabeça, como se alguma parte de seu cérebro tivesse acordado.
Era como o velho Bright.
O Bright de antes do acidente, amava sexo. Ele estava com tesão o tempo todo, queria que eu chupasse e transasse com ele quase todos os dias.

Eu não estava brincando quando disse a ele que fizemos muito sexo. Mas eu também não estava brincando quando disse que esperaria até que ele estivesse pronto.
Ele estava forçando seus limites na última semana, mais ou menos, mas isso era... Isso era um passo e tanto. E era muito quente.
Meu pau definitivamente estava interessado, e a dureza da ereção de Bright parecia divina.
Eu o beijei profundamente, emaranhando nossas línguas e chupando seu lábio inferior, enquanto empurrava meus quadris nos dele. Eu estava tentando me manter consciente de sua perna, mas com o jeito que ele me agarrou e moeu contra mim, assumi que sua perna estava bem.
Deslizei minha mão entre nós e apalpei sua ereção.

Pedaços de nós dois Onde histórias criam vida. Descubra agora