⌜Capítulo 1◌ೃ⌟

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15 de março,universidade ramenia.

Ficaram sabendo da ilustre festa, meus caros expectadores? A vadia louca, ou melhor, de maneira mais formal, Emily, resolveu dar uma festa de "arromba" em sua casa, com direito a bebidas e algumas drogas (querem apostar que teremos um grande show de prostituição?).

Estou ansiosa para ver até onde aquela prostituta vai durar com a pose de boa samaritana, vejo vocês no próximo post meus queridos e queridas.

Estou ansiosa para ver até onde aquela prostituta vai durar com a pose de boa samaritana, vejo vocês no próximo post meus queridos e queridas

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5 anos atrás...

A mistura de batidas vindas daquele enorme palanque no meio da casa, mulheres dançando e bebendo, homens jogando e rindo enquanto mantinham uma pobre presa em seu colo.

Aquela maldita saia grudando em minhas coxas me fazendo sentir como se tivesse o triplo de algo que nem sequer tenho, o copo de whisky em minha mão fazendo o líquido balançar conforme me esgueirava entre uma ou outra pessoa numa falsa tentativa de sair dali.

Tento passar casa adentro tentando chegar pelo menos em algum quarto onde a música não fosse tão forte, festas de universidade nem sempre são tão interessantes quanto são retratadas em filmes ou livros adolescentes, e tive que sentir na pele para aprender.

Mesmo não gostando muito de festas, e principalmente não gostando das pessoas da faculdade, ainda resolvi vir a essa maldita festa, bebi tanto que sinto meu estômago embrulhando, pernas tremendo e meus pelos do braço arrepiarem, uma bela de uma ressaca me esperava no dia seguinte, com certeza.

Não deveria ter aceitado bebidas da Emily, aquela vagabunda me paga, com certeza aquilo não era só cerveja, mas não posso negar, fui burra de aceitar, mas quem nunca se embriagou numa festa, não é? É, com certeza quase todo mundo já fez isso, pelo menos todo mundo que eu conheça.

Vejo a maldita porta de mármore a minha frente, a julgar pelo fato de não haver nenhum adesivo ou coisa chamativa, apostaria um rins que esse é o quarto dos pais de Emily, senhor e senhora Flizgherold, americanos adoram sobrenomes difíceis, nunca sei pronunciar esses malditos corretamente.

Abrindo a porta, que por sinal parece que é tão pesada quanto uma rocha, a primeira coisa que me deparo é a escuridão enorme envolvendo o cômodo, os edredons bagunçados, e duas pessoas que nunca vi na vida, um homem moreno e com olhos penetrantes, não consegui decorar suas feições, com as pernas abertas enquanto uma moça loira se mantém ajoelhada ali no meio, uma verdadeira cena de filmes pornográfico, só muda que a mulher estava muito bem vestida, assim como ele.

Eles altomaticamente se viram e me encaram, tenho certeza que fiz um dos dois broxar, a julgar por suas caras tenho certeza que alguém comeu e não gostou, mas não tenho tempo nem sequer para escutar alguma palavra de reprovação, entro correndo no quarto.

Um banheiro, preciso de um banheiro! Ou então vou vomitar no meio do quarto dos pais de Emily, e aposto que não ia ser uma experiência muito legal vomitar aqui, já não tenho uma boa popularidade, não preciso piorar mais ainda.

Tenho sorte que eles são do tipo "burgueses" obviamente tem um banheiro com descarga elétrica, pia maravilhosamente limpa, coisas assim, verdadeiros ricos que prestam atenção até no mínimo pedaço de cerâmica.

Entro correndo em direção ao banheiro, deixando o homem e a moça se resolvendo na cama, me ajoelho e sinto como se estivesse colocando minhas próprias tripas para fora.

Uma mão simplesmente agarra meus cabelos, juntando as partes que estavam caindo sobre o rosto, alguém estava me ajudando? Não sei de quem é tal mão, mas vou me lembrar dela, e também de agradecer pela ajuda enquanto ainda dá para reconhecer quem é.

Uma situação bastante desprezível eu diria, principalmente quando se tem um homem bonito, ou melhor, um desconhecido muito gostoso! Ao seu lado, é, definitivamente não estou no meu melhor dia, sabe quando a gente vai no mercado parecendo um zumbi, aí quando a gente chega simplesmente dá de cara com o menino mais lindo que já viu na vida? Me sinto exatamente assim agora.

Simplesmente o encaro, boquiaberta, tentando raciocinar como vim parar em uma situação tão embaraçosa como essa, mas em troca só recebo um sorriso caloroso do homem misterioso, um belo sorriso, afinal.

Não sei quando, nem como, mas sei que agora estou simplesmente deitada numa cama conversando com o mesmo homem, o olhando mais de perto tenho certeza, ele é exatamente o homem que estava nessa mesma cama com aquela loira.

Mas não me importo com isso, afinal nesse momento estou começando a invejar ela, queria estar fazendo exatamente a mesma coisa, de preferência no mesmo homem, acho que a bebida não está tendo um ponto positivo na minha vida, não adianta prometer que nunca mais beberei pois sei que é impossível.

- Você é muito bonita, parece uma pequena boneca de porcelana, gosto disso - Não havia me dado conta de que o homem ainda estava ali, com um sorriso largo, me olhando como se eu fosse uma deusa do Olimpo, definitivamente esse homem flerta como ninguém!

Novamente tenho um flash como um apagão, não sei como vim parar aqui, mas sei que aqui estou, o corpo de Adam, acho que é assim seu nome, sobrepondo o meu, sua boca envolvendo a minha como se estivéssemos em uma guerra entre a presa e o caçador

E pode apostar, não sou a caçadora aqui.

Seus braços fortes rodeando minha cintura e me puxando levemente ao seu encontro, um beijo tão carnal e prazeroso como nenhum outro que já dei em minha vida.

Acho que essa noite não vai ser tão ruim assim, talvez amanhã me arrependa de dizer isso, mas hoje? Hoje não me arrependo de nenhuma das minhas ações, nem mesmo de ter bebido, pois sei que sóbria ainda estaria em algum canto da festa enquanto observaria um bando de gente chata, fazendo coisas chatas ou fúteis.

Mas não, hoje não vou fazer isso vou fazer algo bem mais interessante, muito mais interessante do que imaginava na verdade.

Seus dedos deslizando para meus quadris dando leves apertadas no local, mordiscando o lombo da minha orelha enquanto enaltece minha beleza, coisas como "You are divine, my precious" eram as únicas coisas que eu ainda entendia, a essa altura não me importava em traduzir o que havia sido dito, estava ocupada demais ansiando pelo toque de seus dedos em minha pele.

Seus dedos deslizando para meus quadris dando leves apertadas no local, mordiscando o lombo da minha orelha enquanto enaltece minha beleza, coisas como "You are divine, my precious" eram as únicas coisas que eu ainda entendia, a essa altura não me...

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Notas da autora:

Lá vou eu de novo pedir desculpas se houver algum erro ortográfico, revisei o capítulo, mas nunca se sabe.

Então o que acharam? Me dêem suas críticas (construtivas), estou tentando melhorar no ramo da escrita, então sua opinião é mais do que bem vinda!

Obrigada por ler!👾

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