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Em toda sua vida, Kazumi nunca havia sido movida pela imprudência do que sentia, mas após tantos dias lutando contra o poder que a voz daquele homem possuía sobre ela, cedeu e almejou pela loucura que há tanto tempo reprimia dentro de si

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Em toda sua vida, Kazumi nunca havia sido movida pela imprudência do que sentia, mas após tantos dias lutando contra o poder que a voz daquele homem possuía sobre ela, cedeu e almejou pela loucura que há tanto tempo reprimia dentro de si.

Sentada em seu colo, tomada pela escuridão gerada pela faixa de seu robe sendo usada como venda em seus olhos, não apenas correspondeu ao beijo com o mesmo fervor como também o buscava cada vez mais. Havia um receio em tocá-lo, uma curiosidade em saber como era seu rosto, o temor de acariciá-lo ali, mas não a impedia de deslizar pelos ombros largos e o peitoral forte, explorando os músculos que pareciam sempre tão evidentes sob as roupas que usava. Algo em seu íntimo ainda a alertava do quão inconsequente estava sendo, porém, logo suprimido pelas sensações aumentadas ao ter sua visão bloqueada. O cheiro dele a inebriava, assim como o gosto de sua boca. Sentia a maciez dos lábios, que eram levemente cheios, fazendo desaparecer todo traço de racionalidade que ainda existia.

Não era mais uma menina, podia notar os sinais de excitação no homem por estar sentada em seu colo e isso a deixou ainda mais destemida, diferente dele, que parecia ter excesso de calma ou estava ainda decidindo o que iria fazer quando não fosse mais suportável. Começou a insinuar-se sutilmente enquanto mantinha o beijo cada vez mais íntimo e úmido, movendo seu corpo sobre o dele como um suave vai e vem. Uma provocação com falsa timidez até finalmente fazê-lo mover as mãos de seu quadril e começar a explorar a curva de sua cintura, segurando-a com firmeza e puxando para mais perto, aumentando a fricção.

Estremeceu ao sentir as mãos dele largarem seu quadril e começar a explorar sua pele até adentrar o roupão, já entreaberto, que deveria estar oferecendo a ele a visão de seu corpo despido e responsável por fazê-lo agir. Entre suspiros contra os lábios um do outro, Kazumi estremeceu ao sentir suas mãos acariciarem seus seios, sem pressa, como se desejasse memorizar a suavidade de sua pele e o contorno dos mamilos intumescidos com o toque.

Sem conseguir vê-lo, tudo parecia mais intenso e ampliava a excitação da mulher, deixando-a mais sensível e vulnerável às carícias que recebia. Não recordava em que momento havia perdido o autocontrole, mas tinha quase certeza de que estava entre o instante em que ele abandonou seus lábios e iniciou uma trilha de beijos até alcançar um de seus seios. Estremeceu ao sentir o contato úmido de sua língua circular seu mamilo antes de colocá-lo na boca e sugá-lo, arrancando-lhe um gemido carregado de expectativas.

─ Me diga seu nome… ─ Kazumi suplicou.

─ Me chame do que desejar. ─ O mascarado respondeu baixo, buscando os lábios de Kazumi em seguida.

Foda-se.
Não importa mesmo.

Movida pelo desejo e necessidade que sentia, a loira afastou um pouco do tronco do homem enquanto levava sua destra até o volume em sua calça, provocando-o. Sorriu contra os lábios dele ao perceber o suspiro ansioso em resposta aos seus toques sutis. Com sua habilidade limitada devido à falta de visão, recebeu ajuda ao abrir o zíper da calça dele e envolver seu pau com os dedos, deslizando por toda sua extensão e deliciando-se com o gemido contido que ele proferiu com a carícia tão simples. Sentiu uma de suas mãos em seu rosto antes de ser puxada para um novo beijo, uma clara tentativa de ser silenciado pelos lábios da mulher. Retribuiu com doçura, a necessidade de satisfação entregue a cada roçar de suas línguas, enquanto decidia se ele merecia um pouco mais sua dedicação.

 TOQUE DA ESCURIDÃO | Obito UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora