ʚ PRÓLOGO ɞ

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O suor escorria em seu rosto, mesclando-se ao líquido rubro que ainda jorrava fracamente pelo corte acima do seu supercílio

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O suor escorria em seu rosto, mesclando-se ao líquido rubro que ainda jorrava fracamente pelo corte acima do seu supercílio. Kazumi gostaria de por alguns instantes não poder enxergar ao seu redor, mas ela não possuía essa sorte. O cheiro de sangue era como uma praga no ar, pegando aqueles que ainda conseguiam ficar de pé e os inebriando com todo o terror da guerra.
Não sabíamos mais quantos ataques daquele monstro suportaríamos, mas desistir seria o mesmo que entregar a humanidade para o inimigo.

Já não existia chakra em seu corpo, as forças estavam desaparecendo e, ao tentar buscar um olhar conhecido, deparou-se com boa parte de seus parceiros e amigos mortos após aquele último ataque parecido com espinhos gigantes. Havia chegado recentemente naquele lado do campo de batalha e era o epicentro da destruição.

Ainda tentando manter de pé, uma voz ecoou de cima da espécie de monstro que atacava, e o que ainda restava de Kazumi foi destruído e reduzido a nada. Aquela voz… Quando finalmente encarou o homem que tinha a insanidade estampada em suas expressões enquanto tentava convencer Naruto de como era inútil seus esforços, desejou que seu coração parasse ou ao menos uma daquelas estacas a atravessasse.

Por muito tempo, ela imaginou aquele rosto coberto de cicatrizes, estas sentidas apenas com as pontas de seus dedos. Uma onda nauseante veio de forma violenta, fazendo-a vomitar ali mesmo. Poderia ser apenas resultado dos traumas e ferimentos, porém havia a possibilidade de ter surgido após o sentimento de culpa dominar. Indiretamente havia ajudado este homem insano e hoje ele estava destruindo tudo que ela ainda possuía.

Tudo que restou após aquela noite.

A partir daquele momento, tudo parecia ter entrado no automático para Kazumi. Ela ainda estava sendo atormentada pelos fantasmas do passado a ponto de não entender o quão poderoso era o manto da Kyuubi cobrir seu corpo, assim como lutou ferrenhamente para se livrar daquela coisa nojenta que começou a cobrir seu corpo como um invólucro. Tornou-se difícil respirar livremente até a escuridão tomar conta do ambiente e finalmente alcançar seus pensamentos.

E ela sonhou.

Não um sonho qualquer. Sonhou sobre a vida que desejou nos últimos quatro anos e nunca teve chance de possuir. Sonhou com tudo diferente do que havia vivido e do terror que estava vivenciando nos últimos instantes.

Naquele sonho, ela era feliz.

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 TOQUE DA ESCURIDÃO | Obito UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora