[ Obito Uchiha x Female OC] [ Fanfic +18 ]
O caos estava por toda parte. Era uma Guerra, não como aquelas que seus tutores contavam, desta vez o inimigo era ainda mais poderoso e aterrorizante. Todo seu corpo tremia diante de tamanha destruição qu...
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─ Você não pode estar falando sério… ─ Kazumi sentiu a garganta seca ao perceber que Kakashi estava a encarando sem esboçar nenhuma emoção.
─ Jamais brincaria com algo assim. Você tem duas horas para pegar sua mala e ir para a prisão de Konoha. ─ Levantou-se da cadeira e passou pela amiga rumo à porta.
─ Agora é noite! Como farei todo o trajeto com aquele homem até o local destinado? ─ Cerrou os punhos. ─ Como pôde fazer isso comigo? ─ O encarou com pesar enquanto passava ao seu lado.
─ Como se trata de uma pessoa conhecida atualmente e desejo fazer a sentença ser cumprida sem interferência externa, Obito possui UMA autorização para usar o Kamui. Está com um rastreador e você receberá um para monitorá-lo. ─ Abriu a porta para Kazumi. ─ Confio em você. Não é um pedido de amigo, é uma ordem do Hokage.
Kazumi apenas se curvou levemente e saiu da sala com pressa. Sentia uma vontade imensa de apenas gritar e assim liberar toda raiva que estava sentindo naquele momento. Em passadas rápidas, voltou para sua casa e pegou uma de suas malas maiores. Enquanto começava a arrumá-la, lágrimas de frustração lavavam o seu rosto.
Jamais perdoaria Kakashi por isso.
Sentou-se na cama e chorou mais um pouco até finalmente sentir que estava pronta para terminar de arrumar a mala e partir. Ao começar a trancar portas e janelas, deu-se conta de que seria uma noite fria. Pegou uma capa de inverno em um tom creme e vestiu-a sobre a roupa que já estava usando. Estava pronta fisicamente para sua missão, algo que não poderia dizer sobre seu emocional.
Caminhou com sua mala com pressa até a prisão onde sua presença era esperada. Um dos guardas, já ciente de sua tarefa, abriu o portão e foi direcionada para uma pequena recepção. Tentava manter o controle concentrando-se nos papéis colados na parede ou no couro desgastado do sofá onde estava sentada, porém, assim que ouviu passos cada vez mais próximos, levantou-se e se armou internamente para parecer o mais insensível que conseguisse.
