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Ethan


— Eu não quero uma única falha sequer - falo, olhando para cada um aqui.

— Estamos entendidos? - pergunto, colocando minhas mãos sobre a mesa.

— Sim, chefe - os 5 homens que chegaram hoje na França respondem juntos.

— Vamos revisar o plano mais uma vez - aviso, sentando-me na minha cadeira.

Hoje mais cedo, eu estava fazendo meu "trabalho", observando Isabella interagir com suas amigas. É tão cômico ver que toda a felicidade da filha do Castellani vai sumir num piscar de olhos.

Por mais que eu a odeie por ser filha de quem ela é, e odeie ainda mais o seu pai, devo admitir que ele fez um bom trabalho. A garota é linda, não é à toa que chegou onde está. É uma pena que todo esse império construído vá desmoronar.

— Vamos esperar o desfile acabar, quando estiver havendo a festa de comemoração, vamos atacar - falo, de forma simples

— Com cautela, não vamos alarmar pessoas inocentes - continuo quando todos prestam atenção.

— Eu cuidarei da Castellani e vocês me darão cobertura. As únicas pessoas que não serão afetadas serão os inocentes e o Albert. O resto, vocês resolvem - continuo a dizer, me aproximando da minha mesa.

— Vai sair tudo como foi planejado, chefe - um dos cinco diz, e eu assinto.

— Assim espero - falo, dispensando os cinco para arrumar os equipamentos.

(...)

— Tudo bem, papai, eu entendi - Isabella diz, contrariada, é claro.

Albert quis colocar mais seguranças ao redor da filha por causa desse desfile, e ela não gostou muito.

Eu segurava seu celular, já impaciente.

Hoje à tarde, viemos para um estúdio para ela se arrumar. Estamos aqui há mais de três horas e já é noite, e nada ainda.

Seu pai ligou e ela me fez ficar segurando o telefone, já que ela não pode segurar, pois está fazendo as unhas.

— Que bom, minha filha. Não se preocupe, isso é para o seu próprio bem. Papai te ama - ele diz antes de desligar.

Isabella bufa frustrada, e eu não digo nada, apenas me afasto com o celular em mãos.

— Você é tão linda. Se importa de tirar uma foto comigo depois? - a mulher que a maquiava diz.

— Ah, obrigada. É claro que podemos sim - Castellani diz, com toda a bondade e gentileza que tem.

É impressionante como essa mulher pode ser filha de um homem rabugento do caralho.

A mulher sorri enquanto termina de fazer sua maquiagem.

Quando finalmente ela está pronta, ela tira a foto com a maquiadora, que estava radiante por algo tão insignificante, a porra de uma foto.

— Já podemos ir - ela diz, vindo até mim.

Eu a observo sem que ela perceba, pois sua atenção está no seu celular.

Proteção FatalOnde histórias criam vida. Descubra agora