×Shut Up And Listen×{006}

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    ×Shut Up And Listen×{006}
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Eu estava no sereno sono, até sentir algo se mexendo em cima de mim. Abro os olhos e lá estava ela, minha adorável S/n com sua lingerie preta totalmente reveladora e uma máscara que tampava apenas a região dos olhos.

A menina rebolava no meu colo, e só agora pude perceber que me encontrava algemada e o nosso quarto estava na mesma tonalidade de minhas bochechas, vermelho. Minha garota seguia a sinfonia da música, dançando em sincronização das batidas. E para ser sincera, isso estava começando a me excitar.

S/n se debruçou sobre o meu corpo começando a distribuir selares pelo meu pescoço enquanto invadia minha camiseta pela parte de baixo, me arranhando suavemente com suas unhas, fazendo-me arfar.

E apartir desse momento que eu fiquei totalmente cega. Assim como meus olhos meu corpo não focava em outra coisa além dela. A música, as luzes, os beijos, os movimentos.. tudo influenciava ela a continuar, e quanto mais ela dançava, mais excitada eu ficava.

Suas mãos estavam suavemente gélidas em minha pele quente, meu corpo respondendo instantâneamente as suas ações. S/n subiu suas mãos, fazendo minha camiseta subir junto, levanto um pouco meu tronco para que ela consiga tirar mais facilmente, e assim feito, ela a moveu até meus pulsos.

Ela volta a sua posição, deitada sobre mim, seus lábios carnudos perto de minha orelha, onde estava sendo depositado sua respiração, agitada, revelando sua excitação.

— hoje, eu quero te mostrar o quão capaz eu sou de conseguir te deixar maluca — ela sussurra, e eu sorrio, lembrando de nossa manhã, onde eu falei que ela não era capaz de me fazer enlouquecer, como fiz com ela por todos esses anos.

não seja tão vingativa, querida.. — sussuro de volta, ela coloca seu dedo indicador sobre meus lábios, exigindo silêncio. E assim fiz, obedecendo a sua exigência.

S/n desceu meu corpo, beijando cada parte de minha pele quente, me fazendo fechar os olhos com a sensação gostosa de seus lábios carnudos hidratados com um gloss beijando meu corpo. Ela chega onde mais tinha interesse, minhas calças. S/n a adesabotoou, logo em seguida abrindo seu zíper. A garota pega uma faca ao lado, cortando minha calça para ser mais fácil de rasgar, depois sentindo meu membro agora duro por cima da cueca. Ela abaixa minha cueca assim como fez com minhas calças, deixando meu pênis farto a mostra. Ela sobe novamente até meu pescoço, deixando um chipão no mesmo, começando a me masturbar.

Eu estava no sereno sono, até sentir algo se mexendo em cima de mim. Abro meus olhos, olhando diretamente para o teto branco de meu quarto, sentindo o frio me consumir, mas logo o frio é substituído pelo quente dos movimentos que estavam se repetitindo cada vez mais rápido em cima de mim. Olho para a mulher que montada em mim estava, e vejo minha adorável S/n, claramente se divertindo enquanto rebolava em meu colo.

Sorrio para ela, e ela sorri de volta para mim. Sinto minhas mãos presas, assim como meu tronco todo, mas eu estava amando minha S/n se divertindo, eu também estava gostando. Ela começa a dar uma risada completamente escandalosa e continuava a se movimentar, tento me mexer, mas não consigo, até meus pés estão amarrados.

— me deixe ajudar, S/n... está difícil demais para você... — digo arrastado, como um hospitalizado após acabar de sair de uma cirurgia. Anestesiado. — me deixe..

Ela continuava a rir, as vezes soltava uns gritos, e continuava a se movimentar bruscamente.  Aquilo estava começando a me incomodar.

— S/n.. — a chamo, mas sem respostas. Um garoto com roupas de enfermeiro entra em meu quarto, gritando com minha menina, exigindo com o que ela pare urgentemente com aquilo tudo. Ela é arrancada a força de cima de mim, e eu a olho, ela me encarava com aqueles olhinhos, aqueles olhinhos de quem está pedindo para que eu a ajude. — minha garota...

— Billie.. Billie!! — o garoto vestido de enfermeiro me chama, sinto as amarras que tanto me prendiam me libertarem. O garoto me chacoalhou, me fazendo fechar os olhos.

Quando os abro, o meu quarto vira o mesmo inferno que eu vivia todos os dias. A novata estava amarrada em um casaco de força enquanto outro enfermeiro enfermeiro a segurava. Ela estava apenas de roupas íntimas.

Olho para mim mesma, estava com a blusa do hospital psiquiátrico e minha cueca, filha da puta. John me encarava, pediu para um dos enfermeiros trazer quatro dos meus calmantes, ele me conhecia, viu o ódio em meus olhos. Encontrei meu short no canto inferior da cama, e o visto quase o rasgando. Desce Descendo da cama com passos pesados e fundos a aquela filha da puta nova. Porra eu sou casada e ela fez isso comigo.

Chego perto da garota e John vem para me segurar, agarro no cabelo da mais velha e bato o rosto dela mais ou menos umas três vezes, a mulher gritava para parar e tentavam me segurar, mas sem sucesso.

— sua vadia! Como teve coragem de tocar em mim? — a jogo no chão e John segura meu braço, mas nada que me impeça de matar aquela mulher. Começo a chutar ela, chutava com tanta força que já estava começando a doer o meu próprio pé. Pisei nela e John me puxou para fora da sala.

— Billie! Se acalme! — ele me jogou pra dentro da sala dele. — olha eu não vou deixar fazerem nada com você por isso, por quê foi nitidamente assédio. Então por favor, se comporte! — ele me dá um copo de água, o qual eu jogo no chão

— a S/n vai ficar brava se descobrir. Isso de configura traição? — pergunto, tentando regular minha respiração. Eu só queria a minha princesa agora. — que nojo, eu deixei só por que eu pensei que fosse ela! Eu vou voltar lá.

Me levanto para voltar ao quarto, mas John me empurra para a poltrona novamente.

— se toca Billie, você não vai voltar lá porra nenhuma. — ele respiração fundo antes de pegar outro copo de água. — eu acho que não configura como traição, não foi por que você quis, certo?

Nego com a cabeça, imaginando como eu iria contar isso para S/n caso ela perguntasse. Bebo um gole de minha água, olhando para um canto totalmente aleatório.

— e como eu posso contar para ela? — continuo olhando para o canto aleatório, a única imagem que veio em minha cabeça era S/n brava comigo.

— ela quem? — desvio o meu olhar para John.

— a S/n né John. Em que mundo você vive?! — pergunto e ele arqueia uma de suas sobrancelhas, me encarando como se eu fosse louca.

— deixa de ser louca Billie, como que eu vou saber que você tá falando da S/n Dama do hospício? — ele revira os olhos, me fazendo revirar os meus também. John cruza seus braços e eu acabo franzindo minhas sobrancelhas. — é só não contar ué.

Ele diz como se fosse óbvio, mas a última vez que eu tentei esconder algo de S/n, ela descobriu e ainda me bateu.

— não vai dar certo. — digo e bufo, começando a me preocupar com isso — e agora, John?! Me ajuda! Você é literalmente um psicólogo! — Começo a entrar em um leve desespero. John me encara com um certo deboche em sua feição.

— que medo de mulher é esse garota? Se toca — ela zomba, me fazendo chutar sua canela. Ela solta um murmuro de dor, e começa a massagear o local.

— não é uma mulher qualquer, é a minha mulher. Você não a conhece. — digo com um olhar frio.

— tenho mestrado em essa tal de S/n. Você fala tanto dela.. que ce é louco. — ele fala com sua síndrome de Paulista. Reviro meus olhos, logo o olhando. Por quê ele fala assim sendo que ele é estadunidense? Louca para entender.

— olha Billie, quando ela chegar, a gente fala sobre isso. Agora se acalma se não vou mandar te dopar. — ele me ameaça, e eu bufo.

— você sempre fala isso. — reviro meus olhos novamente, e John olha pra mim com cara de nojo.

— se você continuar revirando esses olhos eu vou chamar mesmo o exorcista.

— cala a boca John. Estou com fome. —  digo me levantando e saindo da sala dele, indo até o "refeitório",o qual  na verdade era sala de "lazer'.

Eu só espero que aquela filha da puta não cruze o meu caminho tão cedo.

Este capítulo acabou.

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⏰ Última atualização: Sep 27 ⏰

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