×Loucura× {001}

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              ×Loucura× {001}
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Eu estava deitada em um lugar que eu não queria estar.

Tinha uma mulher ao meu lado, e ela estava batendo com a própria cabeça na cabeceira. Isso estava se repetindo por horas.

O corredor estava desabilitado como sempre, e na minha mente não parava de rodar aquela garota. A garota dos meus sonhos, onde eu me casei e tive um filho. Não sei se quer se foi um sonho, pois parece que foi real.

- Mas você matou!. - sorria

A mulher ao meu lado agora estava assobiando. E eu enlouquecendo. Estou a ponto de estrangular esta mulher.

- porque não bate essa cabeça mais forte e não se mata?? - falo já impaciente.

- por que eu gosto de te atormentar. - diz ela, agora parando de bater a cabeça e assobiar.

- porque não finge que vai tomar no cu e vai mesmo? Seria uma ótima brincadeira pra você. - digo sarcástica.

- podemos brincar juntas. - diz e se levanta, logo se sentando e descendo da maca vindo em minha direção. Então rapidamente pego meu canivete improvisado e ela pega outra coisa que não consegui ver pronta para me atacar.

Uma enfermeira chegou rápido, mas com uma bandeja de remédios na mão, logo vendo o estado da mulher, chama reforço.

- me larga sua puta! - diz a mulher, atingindo o braço da enfermeira com uma tesoura sem ponta. Fez isso até às outras chegarem e prender a mesma na cama.

A enfermeira não foi tão machucada, mas acabou ficando com um hematoma no seu braço.

Aquela mulher tava toda se tremendo, estava tendo mais uma das crises dela.

- Billie!. - uma voz tão firme
Quanto a minha me chama.

- que? - pergunto sem olhar, e então a tal pessoa, não responde. - quê, caralho? - pergunto novamente, e a voz não me respondeu.

Olho pra porta e vejo o homem que eu venho conversado nesses tempos que eu estive aqui.

Me levanto já conseguindo colocar os pés no chão, pois a minha cama não era tão alta e nem tão baixa, logo indo até o homem, assim, o seguindo para a sala que ele ficava, em uma das tantas portas que havia alí.

- Sente-se. - disse ele, já sentado na sua poltrona. - e aí? Ainda anda pensando muito naquela moça?

- muito! Eu... Sei lá.. me sinto mal pelo o que eu lembro.. mesmo não sabendo se é verdade ou não.

- Billie, você sabe que você só não está presa por conta do seu diagnóstico, não é? - pergunta, mas logo me lembro do que fiz.

Este capítulo acabou.

Tourniquet - Billie Eilish G!POnde histórias criam vida. Descubra agora