Tourniquet - Billie Eilish G!P

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          Remember {002}
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Entro dentro da viatura, eu estava algemada e esses idiotas estavam me levando para um hospital. Eu tinha ferimentos pelo meu corpo, mas a mulher que eu mandei para a ambulância tinha mais do que eu. e o bebê dela, digo, meu, eu já não sabia onde ele estava.

Eu tinha entrado na casa de uma mulher aí, eu havia perseguido ela, tudo por que ela estava com o meu filho nos braços. Posso ter certeza que eu o vi em minha cama esses dias, junto de minha esposa. Tenho quase certeza que aquele bebê era Daniel.

No fim, essa vadia me atacou com uma faca assim que eu tentei pegar meu filho de volta, e mais do que justo, eu a agredi, ela perdeu as forças, e eu, como uma mãe, continuei a machucar ela. Policiais apareceram logo depois de 15 minutos de surra, Daniel estava chorando muito, só queria S/n para acalma-lo agora. Onde minha mulher se meteu?

Agora me encontro dentro dessa viatura indo para um hospital, me diagnosticaram e me colocaram dentro de um hospício. Ninguém merece!

- Tá, eu sei, mas e o Daniel? Como ele está? - digo fria para o psicólogo em minha frente. Ele suspira, e ajeita a postura na poltrona.

- Billie, não existe Daniel, você ao menos.. - eu o enterrompo dando um soco na mesa.

- como você pode saber? Eu tenho quase certeza que meu filho era aquela criança! - digo com raiva

- quase. Mas eu tenho certeza, Billie. Você está voltando a seu estado anterior! Você está tomando seus remédios? - ele diz em um tom mais alto, e eu bufo me encostando na cadeira de um jeito despojado.

- não. Não estou. - digo indiferente enquanto o homem em minha frente me lança um olhar decepcionado. - eu queria ver mais daquela garota. Quero lembrar se ela é real, se ela for, é S/n. Eu preciso saber!

- estou procurando por mulheres de características que você me passou, Billie, você precisa se acalmar. Quer visualizar ela? Desenhe aos poucos. Vou diminuir sua medicação, mas você precisa tomar-las. - ele diz anotando algo.

- mas eu preciso ver ela, John. Com os remédios se torna impossível! - digo agora mais calma.

- eu vou adicionar um que estimula e ativa sua memória. Pare de arrumar desculpas para não tomar a merda do remédio. - diz John. Daí pra frente eu comecei a conversar com o mesmo.

                                        (...)

- mas você matou.. - Sorriu

Dou um soco na parede ao lembrar dela falando denovo. Isso tava começando a me irritar. Lembram da maluca de hoje mais cedo? Foi para o calabouço. Eu já fui pra lá, é horrível, você fica preso com seus demônios e ainda totalmente amarrada. Enfim, agora tem um espaço em meu quarto para alguém ocupar, e se outra maluca vir, juro que enfio o travesseiro na cara da vagabunda.

Me levanto e saio do quarto com as mãos no bolso da bermuda masculina beje que eu usava. Eu estava indo a caminho ao fim do corredor, lá tinha cadernos, lápis, canetas.. enfim, coisas próprias para escrever e se desenhar. Pego um caderno de folhas brancas sem linhas, lápis de 3 tons, uma borracha e um apontador. Vou desenhar a minha garota, digo.. Aquela garota para poder entregar o desenho para John e ser mais fácil de encontrar-lá.

Volto para o quarto e me sento na cama começando a fazer a merda.

Este Capítulo Acabou.