11 - Desaparecida em Hyosan

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Park Mi-Jin

Cheguei na sala, depois dos minutos mais torturante da minha vida com a Ha-ri lá fora. Graças a Deus o professor ainda não tinha chego na sala, ando até a minha mesa e percebo que Ha-lim ainda estava bastante chateada comigo, "É só uma fase depois ela muda de ideia" pensei, sentei sem trocar nenhuma palavra com ela.

‒ Meninas, sabem que aula é hoje? ‒ Joon-Sung se virava para nós duas.

‒ Ciências ‒ Respondeu Ji-so.

Assim que o professor Lee entra na sala, todos os alunos se calavam com sua presença e o professor começa a escrever no quadro. Ouvir o pessoal da sala comentando sobre o quanto acharam estranho a forma como o Sr. Lee chegou, quanto ao resto de nós já sabíamos o motivo dele agir estranho ultimamente, quer dizer, o que achamos que é.

‒ Acho que o professor não está bom da cabeça ‒ Disse um aluno pro outro atrás de mim ‒ Olha só como ele escreve.

‒ Também não é pra tanto, o filho dele está desaparecido desde segunda-feira, ninguém sabe o paradeiro dele ‒ Comentou o outro.

‒ Ouvir dizer que o filho dele não está desaparecido, tão falando por aí que ele se matou ‒ Cochichou a outra menina que estava em uma outra mesa ao lado.

‒ Para de falar besteira garota, quem foi que te falou isso? ‒ Reprendeu a amiga

‒ Não sei, só ouvir boatos ‒ E os boatos e teorias malucas só continuavam a se espalhar pela sala.

‒ Gente chega mais aqui ‒ O casal fofoqueiro Joo-Hyuk e Ji-so se viravam até a minha mesa pra aproveitar o momento para nos dizer alguma coisa enquanto o professor escrevia, com certeza era alguma fofoca, assim todos os meus amigos se reuniam ‒ Não é querendo ser fofoqueiro nem nada, mas vocês estão sentindo esse cheiro de podre. ‒ Sussurra.

‒ Parece cheiro de cadáver, sei lá ‒ Dessa vez foi a vez de Ha-lim

‒ Até pensei que fosse eu ‒ Sung cheirava a si mesmo para confirmar.

Esse cheiro me parece ser familiar, eu sentir esse cheiro quando eu estava no hospital com a Ha-lim, no quarto onde ficava o Jin-su e o professor tinha entrado lá também. Talvez ele tenha passado a noite com o seu filho no hospital e não deu tempo de chegar em casa para se lavar ou algo assim, mas isso não é mais da minha conta, decidir ignorar.

‒ Gente, perceberam? A Min-jin tá muito quieta ‒ Escuto sussurrarem entre eles.

‒ Eu sei que estão falando de mim aí, eu consigo escutar vocês! ‒ Digo irritada.

‒ Que bicho mordeu ela dessa vez? ‒ Disse Ji-so em seguida olhando para Ha-lim ‒ Não me diga que vocês estão brigadas umas com as outras? ‒ Eu e Ha-lim nos encaramos novamente.

‒ Não sei, pergunta pra ela. Quem sabe a Min-jin diga pra vocês.

‒ Olá, bom dia pessoal! Com licença, cadê o professor de vocês? ‒ A professora Park entrava, o professor não se encontrava mais pela sala, pois tinha saído sem nem dizer nada. Todos respondiam ‒ Ontem uma aluna do segundo ano desapareceu. Os pais e os parentes estão sem notícias dela, eles acharam estranho por que ela não voltou pra casa ‒ Todo os alunos começavam a falar entre si.

‒ Professora Park! Qual é o nome da aluna? A senhora ainda não nos falou ‒ Perguntou uma outra aluna.

‒ Sim verdade, nome dela é Hyeon-Ju, a maioria aqui devem com certeza conhecê-la. Se a encontrarem, ou se vocês sabem de alguma coisa relacionada, peço que por favor, me avisem, ou a escola, ou até mesmo se conhecerem os parentes dessa aluna ‒ Nessa hora, os quatro olharam pra mim "Puta merda, ferrou! Será que eu falo a verdade?" penso, pois fui a última a sair do laboratório, a última a ver e a chamar Hyeon-Ju, mas como eu iria falar que fui eu quem deixou ela continuar dormindo na sala. A professora percebeu a tensão, chamando então a nossa e principalmente a minha atenção.

Um amor reprimido ✰Aʟʟ Oғ Us Aʀᴇ Dᴇᴀᴅ✰Onde histórias criam vida. Descubra agora